Como costeleta e membro desta Associação, sinto-me feliz por fazer parte deste ondear fraterno onde a saudade permanece num fluir de imagens que nos segredam as palavras de cada encontro. Agradeço o carinho do encontro de hoje, o café e a visita à biblioteca da Escola pelo casal amigo «Florêncio/esposa» onde tive a grata surpresa de encontrar meu percurso estudantil.
Como é grato aspirar o perfume da amizade nas pessoas presentes na Biblioteca, cujo odor ainda permanece.
E como a maior parte dos associados têm estatuto de avô como eu, aqui vos deixo um poema a evocar...
A ternura de ser avó
Nas marcas do tempo
há um firmamento
de luz e cor...
tem a ternura
e a doçura
do amor!
São marcos de história
que dão à memória
o sorriso da esperança...
Tem de Deus a mão
nos sonhos que são
os de uma criança!
São embalos e carinhos
feitos netinhos
no acontecer...
São perfume e inocência
a despertar a paciência
do nosso envelhecer!
São sorrisos e diabruras
meiguices e travessuras
de tanto bem querer...
Como a vida desabrocha
e o coração vira tocha
apesar do entardecer...
E nesta hora sacrossanta
o crepúsculo torna-se manta
universal de oração...
Porque cada estrela é um beijo
a afagar o desejo
que envolve o coração.
Obrigada Senhor
Deus de Amor
por mais esta ventura...
E não só!
Obrigada pelo carinho
que vem de cada netinho.
É a ternura...
...de ser avó!
escrito em 01 / 05 / 2018.
Boa noite!
Lutilia Rocha
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