ENCONTRO DE AMIGOS; ALBERTO ROCHA, ZÉ EMILIANO E JOÃO BRITO.
Caros Amigos,
O Rocha e o Zé Emiliano, ambos apaixonados pelo futebol do Farense, são duas extraordinárias criaturas, que têm amor autentico à Escola que frequentaram e têm grande amor à família costeleta. Não há nada a fazer; é assim mesmo.
Como homens são grandes e como costeletas são dignos.
Já lhe chamaram gémeos, apesar de não serem nada parecidos fisionómicamente.
O Alberto liga-me pelo menos uma vez por semana, João, como é que vai isso. Dá-me conselhos e rimo-nos um bocado. Com o Zé falo menos mas é um óptimo rapaz.
O curioso, é que a grande amizade que nutrem um pelo outro foi consolidada na tropa em Tavira. Apoiaram-se um ao outro e desse apoio veio a amizade.
Juntámo-nos os três num café situado entre o Rio Seco e Santa Catarina.
Abraçamo-nos à chegada.
O Zé disse, compadre, quais são as novidades de hoje.
E o Alberto Rocha com o seu ar compenetrado, respondeu assim: As novidades, ou melhor, o que eu queria dizer, era fazer um pedido aqui ao nosso João, que tivesse mais calma naquilo que escreve, porque foi um bocado injusto para o Jorge Tavares e para o Alfredo. Porque as coisas são assim: O Jorge Tavares conheço eu bem, é da minha geração, foi um estudante aplicado e é um excelente profisssional. Agora, quando as coisas não vão bem, ele faz um apelo ao bom senso e à harmonia. O João desorienta-se e aí vai disto. O Alfredo é do tempo do meu compadre Albertino Bota e não me parece ser mau rapaz. Tens de ter mais calma João. Não achas Zé?
ZÉ EMILIANO - Bem, o João está praticamente sozinho a fazer o trabalho e às vezes estará cansado ou desiludido e face a isso lá vai disto. Mas João, vai com calma.
ALBERTO ROCHA- O que é que achas disto ó João?
JOÃO - Bem, aquilo que eu disse acerca das recordações das nesperas e do baile do Rio Seco e que chocou algumas pessoas, foi tão somente para agitar as águas e causar um bocado de discussão porque eu entendo que é importante sabermos falar uns com os outros. E pelos vistos não soubemos e se calhar não sabemos. Mas se têm estado atentos eu sou dos que mais tenho pugnado pela unidade costeleta.
E o Alberto e o Zé dissseram, mas vais ter mais calma.
OK disse eu.
E foi assim.
Deixo-vos a todos um abraço e este poema,
Não há machado que corte
A raiz ao pensamento
Não há morte para o vento
Não há morte...
Viva a unidade costeleta.
texto de
João Brito Sousa
Viva!
ResponderEliminarDr. João Brito de Sousa,
Excelente “debate” resultante de um hipotéctico encontro entre três Amigos e no qual cada um destaca os comportamentos bons e menos bons existentes diga-se, em todos nós.
Belo texto despertando-nos para a melhoria comportamental dos nossos actos menos bons perante os outros.
Gostei!
Cumprimentos para Todos
AGabadinho