HORÁCIO SANTOS DEIXOU-NOS!
Causou profunda mágoa e a maior tristeza a morte, ocorrida no Hospital
de Faro, desse que foi uma figura incontornável da nossa cidade: o Horácio
Santos. Recordado por todos marcou várias gerações e foi um farense de
sempre. Desde os tempos de moço, fazendo parte de uma geração de
irrequietos mas empenhados moços ali da zona do Mercado, da Praceta Pires
Viegas, da Rua, que o foi do Eng. Duarte Pacheco. Com o mano Henrique, o
Tó Zé Boronha (que bem cedo se afastou da vida pública!), o sempre saudoso
Dr. Rui Antão (o «Dr.Ossinhos, como a malta com gratidão o tratava), o
«comandante Zé Cassiano» e tantos outros deixaram-nos para sempre o
«timing» de uma época, que o é de todos os tempos.
Primeiro campeão do «Rali do Algarve», em 1970, formando equipa
com Real Dias, naquela competição então organizada pelo dinâmico Racal
Clube (Silves), correndo num conhecido carro das gentes farenses (o «Austin
Mini Cooper S»), foi um exímio condutor que arrecadou várias vitórias.
Era aquela gente e tantos outros mais que fizeram da Pastelaria
«Gardy» (quando a Rua de Santo António ainda tinha trânsito, ante a paciência
do sr. Dias, «a capital do mundo».
A voz algo roufenha era o testemunho do Horácio, do sempre e
fraterno «doente do Farense», de quem aqui e agora queremos repetir o que
escreveu o seu também muito amigo Filipe Vieira: «Não podia morrer, o herói e
anti-herói de tantas gerações».
Mas partiu para a eternidade, esse farense de primeira, que
recordamos com profunda saudade!
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