QUE É FEITO DE TI, MANUEL PEDRO PAULO?
Ao consultar, o que faço diariamente, a lista de aniversários que o órgão «O Costeleta» (jornal da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira) publicava, surge nos primeiros dias de Junho, o nome do meu antigo condiscípulo MANUEL PEDRO PAULO. Era um daqueles moços que todos os dias vinha de Olhão para Faro e respectivo regresso a fim de frequentar as aulas.
Fazia parte da geração icónica, onde de entre muitos outros, recordo o João Parra, o Manuel João Poeira, o Adriano, os manos Molarinho, o Mestre Palma, o João Odílio, o Alegria e o Nuno Agostinho. Bons moços, de quem me assola uma saudade enorme.
O Manuel Pedro Paulo era de uma enorme fraternidade e desde logo se evidenciava pela singeleza do seu nome, constituído, o que muito raro era e é, por três nomes próprios e todos com profunda ressonância bíblica. Quando o chamávamos ou era citado o nome vinha por completo. Gozava de geral estima e após a conclusão do Curso Geral de Comércio ingressou, como muitos dos nossos colegas na carreira bancária.
Pelas suas qualidades e o prestigio de que desfrutava na comunidade olhanense, chegou longe, isto é atingiu a gerência da Agência onde trabalhava. Quando exercemos o magistério na Fuseta e nos deslocávamos quase todos os dias à Cidade da Restauração ou víamos ou sabíamos do Manuel Pedro Paulo. De há muitos, muitos anos que nada sabemos dele e o aniversário natalício trouxe-nos de novo à lembrança este estimado moço, hoje se vivo for e oxalá que sim um respeitável octogenário feliz!
JOÃO LEAL
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