segunda-feira, 31 de agosto de 2009

FOTÓGRAFOS "A LA MINUTE"

Romualdo Cavaco




Trata-se de um tema quase inesgotável. Portimão também os tinha, e bons.

Certo dia o nosso Columbófilo Alex (Que Deus o Tenha em Bom Lugar) recentemente regressado de Lisboa, com o Sabino, onde já tinham feito currículo na CGD e BPSM, resolve tirar umas fotos para o B.I.

Depois de lhe indicarem o fotógrafo e a morada – Rua da Guarda – Portimão, dirige-se ao “artista”. Ao sentar-se, frente à máquina, o Sr.Santos, amavelmente, dizia ao Alex: “Agora olhe para aqui, para ali” “as costas direitas” até que, a certa altura, no intuito de dar mais arte à fotografia..., toca-lhe no queixo.

Foi o fim da cena. O Alex desmancha-se a rir e não parava. O Sr. Santos diz-lhe: “Então, assim, tem que vir noutra altura, porque hoje não é possível”. ..

Romualdo.
Cortelha, 2009.08.31.

Recebido no mail da Associação e colocado por Rogério Coelho

VIVA A MALTA

AQUI AÇORES,

De Ponta Delgada vos escrevo, para vos felicitar pela melhoria que o blogue tem sofrido, graças, penso eu, a mais costeletas virem aqui dar uma opinião, escrever um comentário ou um artigo.

Só hoje pude ler os posts e comentários, vejo que os temas do MINGAU têm a aceitação geral. Para isto funcionar o consenso geral é importante. Apesar de não ser essa a minha leitura inicial, digo Sim à temática.

Comoveu-me a atitude do Mingau, quando diz, num comentário, que esteve no lançamento do meu livro, que o leu e que gostou e que estará no próximo, se houver próximo. E manda-me um abraço de amigo.

É uma atitude nobre que eu registo com agrado porque, penso, espelha o perfil costeleta.

Obrigado Alfredo pelas tuas palavras. Havemos de nos encontrar um dia destes.
Voltarei sempre.
E deixo para todos os costeletas um abraço do

João BRITO SOUSA

A PRAIA DE FARO

A PRAIA DE FARO
Escreveu-se o tema “A Cidade de Faro” e, porque não a Praia de Faro?
Mas falemos naquele tempo em que a praia da nossa cidade tinha beleza, tinha nostalgia, principalmente à noite para quem lá passava as férias.
A estrada e a ponte dos carros quebraram-lhe essa beleza.
- Onde vais “moce”?
- Vou à praia e vou apanhar o “gasolina”.
Que me recorde eram 3 os “gasolinas” que faziam a carreira para a praia: o barco da camionagem EVA, e mais dois em que o Mestre de um deles era o “chora meninos” e do outro “o Cantiguinha”. Nunca tive conhecimento o porquê destes apelidos. E havia, tabém, o Mestre Chico. E a malta lá ia, barco cheio, em que os Cabos do Mar inspeccionavam se havia lotação a mais.
Depois do “Ramalhete”, durante a baixa mar, os barcos encalhavam
- Toda a gente para a proa! Gritava o Mestre, ou para a popa, conforme o caso, para que o peso ajudasse a desencalhar.
E o barco seguia o seu rumo para a praia.
Existiam três pontes para embarque e desembarque. O “moce” ficava sempre na segunda, na chamada ilha de baixo.
E dirigia-se para a Tasca (restaurante) da Tia Isabel.
- Menino, vá ao meu quarto vestir os calções e deixe ficar a roupa em cima da cama. E vá para a costa. Era assim a Tia Isabel, de uma grande simpatia.
E lá ia o “moce” para a costa ao encontro das moças conhecidas, muitas delas a morarem na praia durante as férias.
À sombra dos toldos e três dedos de conversa. Banho e mergulhos. Depois, juntava-se um grupo e todos iam passear até à barrinha.
O Tio Chico, marido da Tia Isabel, dedicava-se à pesca. Ele e o filho mais velho, ao cair da noite iam de barco lançar o aparelho e as murejonas para apanharem o peixe. Geralmente muxarras nas murejonas e robalos, sargos, safias e outra qualidade, nos aparelhos.
E a malta, para almoçar, escolhia o peixe grelhado pelo Tio Chico ou a caldeirada, deliciosa, naquele grande tacho que a Tia Isabel cozinhava.
E à tardinha, depois da companhia sempre agradável com o sexo oposto, regressávamos à cidade, satisfeitos com a companhia, o almoço, bronzeados e por um dia bem passado.
E, no dia seguinte, porque a malta estava de férias, lá íamos embarcar no gasolina. Outros viajavam nos seus barcos particulares, à vela ou a motor. e a remos. E faziam picniques.
A praia tinha um casino.
Todos os fins de semana havia festa, com corridas de barcos à vela, a remos, mergulhos por mergulhadores artísticos. Concursos, etc..
Era assim a praia de Faro, vista por esta faceta.
Inté!...
Alfredo Mingau
Recebido no mail da Associação e colocado por Rogério Coelho