domingo, 5 de setembro de 2010

CANTINHO DOS MARAFADOS

A isto se chama criatividade

À pergunta “Qual a função do apóstrofo?”

- “Pra quem não se lembra, apóstrofo é aquele "risquinho" que serve pra suprimir vogais entre duas palavras. Ex: caixa d'água”

E a resposta (imperdível) e vencedora, com direito a troféu e outros que tais:

04 - Qual a função do apóstrofo?
Apóstrofos são os amigos de Jesus, que se juntaram naquela jantinha que Michelângelo fotografou

António Viegas
Cantinho dos marafados (muito marafados)

Num belo dia do mês de Agosto, resolvi dar uma volta por uma região de que gosto muito, Caldas de Monchique.
O calor era abrasador e o barulho da água a descer pelas encostas, fazia despertar ainda mais a sede.
Depois de estacionar, aí vamos nós sequiosos procurar a primeira bica e a sombra daquela secular e frondosa árvore que está ali para nos dar as boas vindas.
Mas a surpresa espera-nos, a bica está seca. Um olhar mais atento e logo encontramos um bebedouro ali a poucos metros, mas do mesmo não sai nem uma pinga de água.
Sem alternativa vamos comprar um copo ou uma caneca para iniciarmos a subida até à “Fonte dos amores” onde finalmente saciaremos a sede. Missão impossível, não encontrámos à venda nas redondezas qualquer recipiente que nos ajudasse a solucionar o problema.
Vamos então todos (éramos 5) ao bar que se situa em pleno largo, comprar cada um a sua garrafa de ÁGUA DE MONCHIQUE, foi então que se fez luz:
- Cada garrafa de 0,5 lts. custava 1,20 €
- Na casa de artesanato ao lado, a conta era redonda, 1,00 €
Chega então uma excursão e vê-se estampado no rosto das pessoas, para além do calor a surpresa pela insólita situação. Eram turistas, quase todos estrangeiros e foi triste assistir às desculpas da guia, tentando explicar o que não tinha explicação.
A máquina de calcular começou a funcionar e a conclusão é que o negócio é uma mina, não de água mas de dinheiro, senão vejamos:
- Feita uma média durante 2 horas, verifiquei que em muitos dias a frequência será superior a 1000 (mil pessoas)/média diária. Admitindo que metade está sequioso, falta mesmo só colocar a calculadora a funcionar.
Este não é da China, é de Monchique mesmo.
Atenção Senhor Presidente da Câmara de Monchique.
Atenção Comissão de Turismo do Algarve.

Um abraço
António Viegas Palmeiro

CORRESPONDÊNCIA ELECTRÓNICA

Meu caro ANÓNIO VIEGAS

Bom dia,

Fiquei radiante com a ideia de me teres enviado estas mil e tal canções. Foi uma atitude muito simpática da tua parte.

Muito obrigado por tudo.

Afinal a vida é fácil se nós quisermos vivê-la e soubermos lidar com ela.

Estou a trabalhar e a ouvir as músicas que me envias-te. Sinto uma enorme vontade de dizer que ganhei um amigo.

Acredita que é verdade o que te estou a dizer.

Gosto mais de estar neste lado. Não só por ser mais pacífico, mais inteligente, mais coerente, mais digno, mais muita coisa.

Quando quiseres e precisares de mim, estou aqui.

Sem dúvida alguma.

A minha vida foi de trabalho r agora é de reformado.

Não sei que dizer mais.


Amizade

È o que tenho para te dar
Com honradez e verdade
E num abraço a vou levar
Com respeito e seriedade

Aceita um abraço do
JBS
O RESGATE DAS MEMÓRIAS

Por Norberto Cunha

Pouco depois de saber que, a brevíssimo prazo, o Café Aliança seria encerrado, revisitei uma derradeira vez aquele espaço de convívio, lazer, entretenimento, cultura e negócios que, durante decénios, tinha sido o mais emblemático da minha cidade. Mas fi-lo não com o estado de espírito de quem, por dever social, visita um moribundo, e sim com um antecipado sentimento de saudade e o claro propósito de evocar vivências e consolidar lembranças. Entrei pela porta monumental que dá para a Rua D. Francisco Gomes e percorri-o com a minúcia e devoção de quem regressa a um antigo lugar de culto, mas guardando para último da trajectória, porque primeiro na ordem do meu afecto, o salão de piso mais elevado e com acesso exterior pela Rua da Marinha. Ali, logo um conjunto de fotografias despertou a minha curiosidade. Não me lembrava de tê-las visto antes mas deduzi não terem sido expostas a título decorativo, já que, como elemento estético, o seu efeito seria nulo: não aumentariam ou perturbariam o prazer de quem por lá passasse ou permanecesse. De facto, como ao aproximar-me confirmei, a sua função era acima de tudo simbólica e testemunhal. Nelas figuravam, isolados ou em grupo, alguns dos mais ilustres frequentadores e visitantes ocasionais do café, quer de antanho, ou de tempos mais recentes. E uma houve que me requisitou atenção mais prolongada. Mostrava um conjunto de notáveis farenses (naturais e adoptivos) muitos dos quais reconheci de imediato, designadamente, Mário Lyster Franco, Emiliano da Costa, Cândido Guerreiro, António Miguel Galvão, Joaquim Magalhães, Marques da Silva, entre outros que já não lembro. Mas foi em vão que depois recorri à legenda para identificar alguns dos restantes, porque em relação a esses (e também a Marques da Silva) era omissa. Estranhando o facto, apurei a visão e forcei a memória, na tentativa de preencher o vazio. De novo debalde. Mas acabei por reparar que a desigualdade de tratamento para com os retratados não se ficava por ali. Primeiro, porque de entre os homens de letras que nomeava apenas Cândido Guerreiro vinha qualificado de “poeta”, quando, no mínimo, também Emiliano da Costa e Joaquim Magalhães eram credores dessa distinção. Segundo, e o mais intrigante, era a omissão do nome de Marques da Silva que, embora com reserva de muitos, também faria jus ao título de “poeta”. Se o autor da legenda apenas lhe tivesse recusado tal título até faria algum sentido (ao contrário dos casos precedentes) dado que o número de leitores da sua poesia pouco ultrapassava o seu círculo de amizades e havia quem a desvalorizasse mesmo sem a conhecer. Outros, e estou a lembrar-me de Mário Zambujal com aquela sua gazetilha em verso “… e tu ó Marques, tu que sem descanso andas no marcanço…”, com alguma razão a depreciavam, por vezes até com exagero, apodando-o de poetastro ou rotulando-lhe as quadras de “poesia de cordel”. Não obstante, também havia quem lhe reconhecesse valor. Pelo menos, o critico literário de um matutino da capital que comentando um recente livro seu começava mais ou menos nestes termos: “O Algarve é uma terra prodigiosa. Faz nascer poetas com a mesma profusão e qualidade com que produz figos: Muitos e saborosos”. Porém, se a poesia de Marques da Silva não alcançou sequer o reconhecimento do público farense, tal não obstou a que ele tivesse sido durante todo o tempo o mais popular dos membros do grupo retratado. Então, porque se esqueceu o autor da legenda de o nomear? Ou não saberia ele mais do que aquilo que escreveu? Ou terá sido deliberadamente que lhe omitiu o nome? E se sim, fê-lo movido por um ressentimento contra o aperaltado cinquentão que, de cravo na lapela, se pavoneava na Rua de Santo António e a quem, pelas costas, todo o mundo se referia por “Marmelada”? Ou, ainda, sem ressentimento mas por preconceito, terá decidido o autor da legenda que ao assinalar a presença do contestado poeta e ridicularizado cortejador entre os retratados, iria deslustrar aqueles que nomeou? Impossível decidir. Mas foi assim, questionando-me, conjecturando e recuperando memórias ao jeito da palavra que puxa palavra, que acabaram por me ocorrer episódios esquecidos da juventude, em primeiro lugar aqueles em que “o Marmelada” foi personagem central. Relatá-los-ei nas próximas “Crónicas”.
HOMENAGEM PÓSTUMA
AO "COSTELETA"
Francisco Zambujal
Sessão Solene de Abertura
na
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Algarve CCDR
A mesa presidida pelo Presidente da
Câmara Municipal de Faro
Engº Macário Correia

Apresentação do Album

Francisco Zambujal
o Homem, o Farense,
O Pedagogo,
o Mestre da Caricatura



De Osvaldo Macedo de Sousa



Exposição de Francisco Zambujal

"O Humor e o Desportivo"

(Em exposição no Clube Farense)










Dia 7 de Setembro pelas 12hoo

Inauguração da Rua Francisco Zambujal

NR-Segundo informação que colhemos a Rua situa-se junto
ao Estádio de S.Luís - Faro
A nossa Associação esteve representada por Joaquim Teixeira (que leu alguns poemas), Fernando Oliveira, Isabel Coelho (que fez a reportagem fotográfica), João Leal e por outros associados



INFORMAÇÃO
sobre as apresentações do livro
AMO AGORA
de Casimiro de Brito e Marina Cedro
(Editora 4Águas, de Faro).
O livro em causa, diálogo erótico bilingue entre o poeta português
e a poeta e cantora argentina de tangos Marina Cedro
será apresentado em Portugal
(depois de o ter sido em Barcelona e no festival “Voix Vives” de la Méditérranée)
três vezes, a saber:
em 15/9 pelas 18 horas na CASA FERNANDO PESSOA
(Rua Coelho da Rocha, nº. 16);
em 15/9 pelas 22 horas na FÁBRICA DO BRAÇO DE PRATA
(Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº. 1) e
em 18/9 pelas 21 horas no Teatro Municipal de Portimão
(seguindo-se um Concerto da cantora internacional Marina Cedro
sob o título “A Boca e um Leito” (verso de Luiza Neto Jorge).
O livro Amo Agora
será apresentado por Maria João Cantinho.
Seguir-se-ão novas apresentações no País Basco, em França e em Itália.
A apresentação do livro terá a configuração de recital
com Marina Cedro ao piano, interpretando também
alguns dos tangos que a tornaram
numa artista internacional.
HOMENAGEM A FRANCISCO ZAMBUJAL

Caros Costeletas
Hoje, Domingo 5 de Setembro, apresentarei a reportagem fotográfica da Costeleta Isabel Coelho sobre o evento
RC.

OS PONTOS COLOCADOS PELO ALFREDO

1 – CRÍTICAS,

As críticas deveriam ser sempre construtivas. E não deveria haver lugar a elas no blogue. O blogue deveria ser um espaço de confraternização, onde as pessoas deverão poder falar à vontade. Se porventura houvesse excessos o coordenador decidiria o que haveria a fazer. Eu defendo que o blogue deveria ser um espaço livre para expormos os nossos pontos de vista e aprendermos a conviver uns com os outros porque ainda não sabemos. Às vezes falo com colegas a convidá-los a escrever aqui e dizem, hum…O Coordenador deveria ser umapessoa isenta e assumir a liderança do processo. Não acredito que haja quem critique com o intuito de ferir o outro. Eu que tenho sido dos mais criticados nunca senti isso.

2 – OS COMENTÁRIOS

São indispensáveis à dinâmica do blogue e todos deveriam comentar. Nada mais do que isto.

3 - Gostei das questões colocadas pelo Alfredo e fiz o meu comentário/ crítica com respeito. Gosto de trocar ideias, não de brigas.

Ab.
JBS