terça-feira, 7 de setembro de 2010




NÃO CONSIGO ALINHAVAR NADA,


Em primeiro lugar tenho de escrever alguma coisa para o blogue, nem que seja mandar um abraço para o Francisco Cabrita no Canadá, para o Moreno que está em Dakar, para o Victor Carromba que está em Pechão, para o Humberto Gomes em Olhão, para o Luís Sousa Duarte na Venezuela, para o Alberto Rocha em Santa Catarina, para o Heliodoro Félix no Barreiro, para o Diogo em Washington, para o Remendinho em Lisboa, Luís Isidoro em Faro, Zé Gago em Moncarapacho e para os outros todos também.

No Café Aliança de antigamente: Ò senhor Ilídio, traga-me um café por favor. Ok, quanto é? 12 tostões. Aí estão. Ó senhor Américo, preciso dos seus serviços de engraxadoria. Quanto é? 3 escudos. Ok.

Recordo uma vez na Rua de Santo António, em frente à Casa Verde onde estava, passa o Brazinho, o Zé Conttreiras e o Rabeca. Dou-lhes devaia e vêm na minha direcção. Cumprimentamo-nos mas não podem ficar todos, apenas o Zé Contreiras. Pergunto-lhe: ó Zé, foste tu que apontaste a pistola ao professor? Não senhor, foi o Edménio, eu não fazia isso.

E a malta, que é feito dela? Dessa turma do 2º 4ª do CGC, o Macedo, o Beatriz Dias, o Sabu, o Óscar, os Fialhos, o Pires de Lima, o Alex, o Donaldo, o Jorge Barata, o Romualdo Cavaco, o Semedo Pontes e…. e…

Na aula do Dr. Uva, o aluno deixa cair a caneta. O senhor aí, baixe-se, apanhe a caneta, venha em frente, vire à esquerda, abra a janela, estique o braço, abra a mão e agora vá para o seu lugar.

Há algum voluntário para hoje?.... venha cá o Donaldo.

Em Coimbra, na aula do Sanches, que embirrava que a malta fosse pedir escusa à chamada, o Dá Mesquita fez estes versos:

Dizem que o Sanches embirra
Quando lhe vão pedir dispensa
Forte asneira
Pois ele pensa
Que lhe vão pedir a despensa
Onde tem a salgadeira

Trindade Coelho, In Illo Tempore

Não foi bem assim, mas poderia ter sido. Mas um dia será.

A alma costeleta não pode parar.

Um abraço do
JBS

2 comentários:

  1. Joao

    Tu estas la no Porto
    Eu abaixo do Deserto
    Nao digo que esteja quase morto,
    Gostava de estar mais perto.

    Estas com uma pujança
    que faz inveja a qualquer
    Que memoria...que cagança
    No recordar e viver.

    Gde abraço

    JEM

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  2. Para ti, ó Zé.

    Meu Jeito

    E agora o fim está próximo
    Então eu encaro o desafio final
    Meu amigo, Eu vou falar claro
    Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza


    Eu vivi uma vida que foi cheia
    Eu viajei por cada e todas as rodovias
    E mais, muito mais que isso
    Eu fiz do meu jeito


    Arrependimetos, eu tive alguns
    Mas então, de novo, tão poucos para mencionar
    Eu fiz, o que eu tinha que fazer
    E eu vi tudo, sem exceção


    Eu planejei cada caminho do mapa
    Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho
    Oh, mais, muito mais que isso
    Eu fiz do meu jeito


    Sim, teve horas, que eu tinha certeza
    Quando eu mordi mais que eu podia mastigar
    Mas, entretanto, quando havia dúvidas
    Eu engolia e cuspia fora


    Eu encarei tudo e continuei de pé
    E fiz do meu jeito


    Eu amei, eu ri e chorei
    Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
    E agora como as lágrimas descem
    Eu acho tudo tão divertido


    Em pensar que eu fiz tudo
    E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
    Oh não, não, não eu
    Eu fiz do meu jeito


    E pra que serve um homem, o que ele tem ?
    Se não ele mesmo, então ele não tem nada
    Para dizer as coisas que ele sente de verdade
    E não as palavras de alguém que se ajoelha


    Os registros mostram, eu recebi as pancadas
    E fiz do meu jeito


    Ab.
    JBS

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