Acabei de ver o programa da Judite de Sousa na RTP 1, onde entrevistougrandes actores de teatro de antigamente e lembrei-me dos bons actoresda Escola.
No teatro, diz Harold Pinter, a verdade esquiva-se sempre. Nunca aencontramos por completo, mas é forçoso procurá-la. Essa busca éclaramente aquilo que guia os nossos esforços. É essa a nossa tarefa.
Na maioria das vezes é no escuro que tropeçamos na verdade, esbarramos nela, ou vislumbramos uma imagem ou uma forma que parece corresponderà verdade, muitas vezes sem nos darmos conta disso.
Mas a verdade verdadeira é que, na arte do teatro, não há nunca umaverdade única que possamos encontrar. Há muitas. Estas verdadesdesafiam-se mutuamente, fogem, reflectem-se, ignoram-se, espicaçam-se,são insensíveis umas às outras. Às vezes pensamos que temos a verdadede um momento na mão, e depois ela escapa-se-nos por entre os dedos edesaparece.
Sem ter grandes conhecimentos da matéria, atrevo-me a opinar sobre,
MARIA JOSÉ FRAQUEZA, a mulher de raça que ainda hoje é fez teatro na Escola dirigida pelo professor e médico Dr. Corôa. Representou ecantou, sempre bem. Mulher sem complexos, grande colega e grandeactriz. Quero felicitá-la ainda pelo que tem feito pela sua terra. Jávisitei a sua casa museu. Lindo. Como são os seus blogues. Às quintas feiras fala na rádio. E é poetisa, das melhores diz o catedráticoProf. Doutor José Carlos Vilhena Mesquita.
AURÉLIO MADEIRA – Um homem indiscutivelmente do teatro. Intuição,génio, habilidade, arte e tudo o que se queira dizer cerca do que é umartista de teatro o Aurélio tinha. Fez todos os Autos do Gil Vicente,do António Aleixo sob a orientação do Dr. Coroa. Senhor de uma dicçãoperfeita, de uma exigência pessoal enorme e de um grande rigor, oactor Aurélio Madeira foi um grande senhor do teatro e foi professor da arte.
JOAQUIM TEIXEIRA – O nosso Presidente foi um enorme actor e um excelente declamador. Fez igualmente os autos de Gil Vicente e do António Aleixo.
Dr. CORÔA – Um mestre.
Proponho uma distinção por mérito.
JBS
Meu caro João
ResponderEliminarSempre gostei de teatro.
E pisei o palco bastantes vezes. A primeira no Cinema teatro Farense, na Festa de Finalistas, como finalista da Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira.
Rogério Coelho