A estes burros de gema
É que eu destinava a obra,
E com tal gente o sistema
E palavrório de sobra
João de Deus – Campo de Flores II vol. pág. 103
Oh cidadão!
Como aguentas oh cidadão,
Tanto ultraje, tanta traição.
Como suportas o ser pisado,
Sem te teres fortemente rebelado.
Transformaram-te em vaca leiteira,
E suportas grande roubalheira.
Como tens tanta dignidade,
Mesmo sofrendo tanta iniquidade!
Tu que tens falta de emprego,
Tu que andas num desassossego.
Tu que às vezes tens que emigrar,
Para os teus poder sustentar.
Tu que a pulso tens que te fazer,
Para com denodo poder vencer
Cerra os dentes e avança cidadão,
Tu a quem os poderes pouco dão!
Vai – sobe a montanha até ao cume,
Vencerás – não deixes morrer o lume!
Dr. Manuel Inocêncio da Costa
“IN VENTOS DO SUL”
RC.
Meu caro amigo Inocêncio
ResponderEliminarAchei que, depois de consultar o seu livro "Ventos do Sul" este é um poema adequado para o momento actual
Um abraço
Rogério Coelho
Caro Amigo Rogério
ResponderEliminarObrigado por espontâneamente ter esolhido e publicado essa poesia do "Ventos do Sul".
Infelizmente, as coisas são assim, e,não em sentido oposto, como todos gostaríamos que fossem.
PS.-Apenas duas pequenas correcções, ao texto, passado para o blog: na referência que em epígrafe faço aos versoa do grande João de Deus, no terceiro verso, em vez de "gema" é "gente"; na minha poesia, no penúltimo verso, não é "AI",mas "Vai".
Caro Amigo Rogério
ResponderEliminarObrigado por espontâneamente ter esolhido e publicado essa poesia do "Ventos do Sul".
Infelizmente, as coisas são assim, e,não em sentido oposto, como todos gostaríamos que fossem.
PS.-Apenas duas pequenas correcções, ao texto, passado para o blog: na referência que em epígrafe faço aos versoa do grande João de Deus, no terceiro verso, em vez de "gema" é "gente"; na minha poesia, no penúltimo verso, não é "AI",mas "Vai".
Caro Amigo Rogério
ResponderEliminarObrigado por espontâneamente ter esolhido e publicado essa poesia do "Ventos do Sul".
Infelizmente, as coisas são assim, e,não em sentido oposto, como todos gostaríamos que fossem.
PS.-Apenas duas pequenas correcções, ao texto, passado para o blog: na referência que em epígrafe faço aos versoa do grande João de Deus, no terceiro verso, em vez de "gema" é "gente"; na minha poesia, no penúltimo verso, não é "AI",mas "Vai".