OPINIÃO
Meus senhores,
A crise de que tanto se fala, de natureza económica/financeira, anda por aí e já se começa a sentir o aumento dos preços nos minimercados, o que pode ser o princípio dos tempos difíceis que penso devem estar a chegar. E são estes pequenos indicadores, que levam os economistas a apelidar de crise, o momento que estamos vivendo.
Peguei hoje neste assunto, porque é uma matéria que penso os portugueses devem estar atentos, apesar da informação dada todos os dias pela TV.Costuma-se dizer que para salvar o crédito é preciso ocultar a perda, e é por aqui, normalmente, que a situação financeira das pessoas singulares ou colectivas se começa a complicar, isto é, é também por aqui, que conseguimos ver que as pessoas singulares ou as pessoas colectivas, acumulam dívidas que depois não podem satisfazer, uma vez que escondem os prejuízos e vão tentar obter mais dinheiro junto da Banca para pagar o perdido.
A ciência económica ou Economia, assenta, dum modo simplista, em três pilares fundamentais, a saber: Produção, Distribuição e Consumo. Se oconsumo baixa, esse comportamento reflecte-se imediatamente nos outrodois aspectos referidos, ou seja menor necessidade de distribuir produtos que não se consomem e por fim menor produção o que vai gerar o desemprego. E é aqui no desemprego que está o problema das famílias.
Adam Smith, na sua obra “A Riqueza das Nações”, já tinha referido asleis da oferta e da procura, que num certo sentido, querem dizer amesma coisa que disse atrás.
O curioso disto tudo, é que os economistas da nossa praça, procuram resolver as coisas com a redução dos salários ou pensões. ignorando a outra despesa pública, como consumir menos energia eléctrica ou outro consumo semelhante.
Não sou Economista, mas julgo-me com alguma sensibilidade acerca desta matéria. Dequalquer maneira, o que aí vai, é meramente uma opinião pessoal, sujeita a discussão, logicamente.
E creio que os Economistas poderiam explicar as coisas mais claramente trazendo-nos mais confiança e menos alarmismos. È por isso que o Professor de Direito Carlos Abreu Amorim diz que quando os ouve se vai deitar com uma dor de cabeça enorme. E eu acredito.
Ab.
JBS
jbritosousa@sapo.pt