sexta-feira, 9 de junho de 2017

INFORMANDO


Algarve impedido de contratar médicos
Esta informação colocada no blogue ontem, com a notação final de in JA, peca por falta de esclarecimento.
O seu teor tem meias verdades, e aparentemente pretenderá influenciar o leitor.
Infelizmente nos últimos anos, foram criadas em Portugal empresas que contratam de médicos, e posteriormente vendem esta “mão de obra “ qualificada ao Serviços Nacional de Saúde.
No acto da contratação dos profissionais, estas empresas pagam o preço hora, tipo empregada de limpeza, para posteriormente facturar ao valor real da profissão.
Quem quiser um esclarecimento real sobre esta questão, poderá abordar um médico do quadro permanente dos Hospitais, especialmente em termos comparativos da qualidade do serviço prestado. Julgo saber que o Ministério da Saúde pretende acabar com este tipo de contracto.
Estas empresas denominam-se – Empresas de trabalho temporário – pretendendo fornecer mão de obra, com o objectivo de evitar que os interessados contratem trabalhadores com vinculo efectivo.
Nota final --Determinado tipo de informações ou são bem fundamentadas ou desnecessárias.

Jorge Tavares

FICÇÃO CIENTÍFICA

Um texto de ficção científica de
Manuel Inocêncio da Costa


MORTE NA FEDERAÇÃO GALÁCTICA     (Continuação)


A nave tripulada por Oriega, descolou da pista principal do aeroporto de Valboim, de mais de trinta quilómetros de comprimento. Estavam providos de tudo o necessário para a viagem. A cidade de Oca ficava a poucas horas de viagem, se utilizassem a fantástica velocidade máxima da nave. Oriega sabia o que o esperava. Com ele outros governadores, de outros planetas estariam também a fazer a viagem, para a capital da Federação. Só podia concorrer a presidente ou vice presidente, quem fosse governador ou governadora de um planeta. A eleição não era através de eleições gerais. Quem escolhia o (a) presidente e o (a) vice presidente da Federação era o Grande Conselho. Este é que era escolhido através de eleições gerais, levadas a cabo no mesmo dia, em todos os planetas da Federação. O Grande Conselho era composto por homens e mulheres impolutos de todas as profissões. Tinha cinquenta mil membros. Cada concorrente à presidência ou à vice presidência, teria de prestar doze provas, para provar as suas capacidades, e, demonstrar que era digno de estar à frente dos destinos da Federação Galáctica. Essas provas iam desde provas físicas, até provas baseadas na experiência da governação, no bom senso, no desempenho perante um perigo súbito, uma calamidade, uma guerra simulada. Cada prova valia dois pontos. Era o Grande Conselho que propunha e classificava as provas, podendo porém delegar esta última competência. As provas eram iguais para cada candidato à presidência ou à vice presidência, ficando cada um completamente incomunicável de qualquer dos outros, no dia da resolução das provas, só comunicando com o Júri, em quem o Grande Conselho delegasse poderes para classificar o desempenho dos concorrentes. O Júri era o mesmo para todos os concorrentes. Ficava na presidência o candidato, que fosse considerado mais apto, que tivesse maior pontuação, e na vice presidência o que ficasse em segundo lugar. No entanto seria eliminado aquele que tivesse chumbado, nas provas de política externa e em defesa da Federação.


Os testes tinham lugar na base central da força aérea da Federação, da cidade de Oca, uma vez que uma das doze provas, consistia também em pilotar uma nave de guerra das mais potentes e sofisticadas da Federação. A nave pilotada por Oriega chegou à hora prevista a Oca. Era quase meio dia. A cidade, de mais de duzentos milhões de habitantes, encontrava-se com pouca gente nas ruas e nos estabelecimentos, pois a maior parte das pessoas, que trabalhavam no comércio, nas fábricas, na investigação, no turismo, nos bancos, serviços, artes, etc., para fugir às condições adversas do dia (em geral temperaturas muito altas), trabalhava de noite e descansava de dia.

Continua