Um texto de ficção científica de
Manuel Inocêncio da Costa
Manuel Inocêncio da Costa
MORTE NA FEDERAÇÃO GALÁCTICA (Continuação)
Era uma mulher de quarenta
anos, muito elegante e bela, perita em artes marciais, casada com um escritor,
mãe de oito filhos,e, que fazia uns cozinhados de fazer crescer água na boca
(como comprovara várias vezes em que fora convidado com a família, para a casa
dela, pois eram amigos havia muitos anos). Mas, Jovial, pediu uma vez mais silêncio, e disse com voz forte ao
microfone. Oriega, o Governador de
Lírio, obteve a maior pontuação de todos, totalizando vinte e três pontos e
meio. Saudemos o novo presidente e a nova vice presidente da Federação - os
Governadores Oriega e Clara. Em meu nome e em nome do Grande
Conselho damos-vos os parabéns desejando-vos uma governação clarividente e
sábia. Ouviu-se então um enorme bruh-ah-ah, com todos de pé, num aplauso
imenso, que parecia não ter fim. Jovial
em representação do Grande Conselho deu ali mesmo e na hora, posse aos novos
presidente e vice presidente da Federação.
Falou então Oriega que disse:
Em meu nome e no da vice presidente agradecemos os vossos aplausos e a nossa
escolha. Fomos eleitos para servir. É uma honra muito grande. Faremos tudo para corresponder à grandeza
da missão; a Federação atravessa uma grande crise; esperamos a ajuda de todos
para a ultrapassar; agora festejamos; daqui a algumas horas é dia de trabalho;
preparemo-nos para isso.
A
Galáxia prosperou.Venceu a crise... Oriega
e Clara governaram com isenção e
justiça e quando anos mais tarde faleceram, ao despenhar-se o avião em que
seguiam, foi determinado pelos novos governantes, que na capital da Federação,
Oca, na praça principal da cidade (de mais de quatrocentos hectares de área),
fosse elevada uma escultura em bronze, em honra dos falecidos recordando-os
assim "Homenagem da Federação Galáctica, aos falecidos presidente e vice presidente
Oriega e Clara, que na sua governação sempre cumpriram os seus deveres".
Final da história
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