100 Anos
de Vivência Republicana
Em Portugal
Há cem anos foi implantada a República em Portugal.
Neste Blog ainda ninguém se manifestou sobre estas comemorações do 5 de Outubro. Estamos em crer que, sendo um assunto Nacional, poderemos faze-lo sem implicar no “tabu” de política ou religiosa deste Blog.
D. Carlos, Rei de Portugal dizia que “Portugal é uma Monarquia sem Monárquicos”, o que demonstrava já o sentimento generalizado das elites pensantes e influentes da época.
Abusos e o sectarismo que existiu na implantação deste regime em Portugal e nos anos seguintes que levaram, aliás, ao seu colapso que originou uma enorme subversão dos princípios republicanos que, como se diz, “foi a ditadura negra e sombria no nosso País, a partir de 1926”.
Uma mudança de regime mal gerida pode criar profundos problemas na economia e no emprego.
A Vivencia Republicana consiste em viver, fundamentalmente, em regime assente nos princípios de soberania popular, pluralismo de expressão e organização política democráticas assentes no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.
Comemoramos o centenário da República para reforçar e aprofundar estes princípios que se constituem como pilares cruciais da nossa vivência colectiva.
E isso não poderá nem deverá estar circunscrito apenas aos agentes do sistema político. É uma obrigação de todos.
Comemorar a República, assinalando e recordando episódios da nossa história, é comemorar e defender os princípios e valores que a República representa na dignidade da pessoa humana, na soberania da vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária, sem discriminações, onde todos, independentemente do que fazem, do que acreditam e de onde nasceram terão que ser vistos como iguais perante o Estado e pela Constituição de após o 25 de Abril.
Falámos na vivência da República em Portugal sem nos debruçarmos, aprofundadamente, nos “abusos e sectarismo” e que, pelos vistos, se tornou num “mal crónico”.
Como foi dito no 5 de Outubro: Viva a República!
Alfredo Mingau
amingau09@gmail.com
http://mingaupress.blogspot.com
Acho que é de publicar
ResponderEliminarÉ um assunto nacional actual e insere-se dentro das comemorações dos 100 anos da República. O Blog não pode ficar alheio.
Obrigado Alfredo
Rogério
COM TODO O RESPEITO,
ResponderEliminarCARO ROGÉRIO,
Há dois textos publicados sobre o centenário da Republica, um de JBS em 01.10 e outro de Jorge Tavares em 06.10.
Fv. confirmar.
Cump.
JBS
Meu caro Rogério
ResponderEliminarDou toda a razão ao pensamento do comentário anterior.
Dois textos sobre o Centenário da República.
No primeiro, do Jorge Tavares está escrito: "O blogue dos costeletas deveria constituir-se como um espaço de aprendizagem".
Ora dentro desta aprendizagem eu sou o primeiro a manifestar-se e escolhi, para o efeito, o título do texto do Jorge Tavares. Sou, portanto, um aprendiz neste espaço, esperando que o Jorge Tavares comente este meu texto de aprendiz.
No meu blogue, pode ser lido e verificado que esse parágrafo não está publicado.
Fiz-me entender?
Gostaria, isso sim, que o costeleta JB tivesse apreciado o texto do aprendiz.
Um abraço
Alfredo Mingau
Meu Caro Costeleta,
ResponderEliminarViva,
A frase que refere é do JT mas está escrita num texto meu.
Nada relevante.
Quanto ao seu texto sobre a República, tenho a dizer-lhe que o mesmo contem referências que eu desconhecia mas que fazem todo o sentido.
Gostei de ler e aprendi.
Falar da Republica em tão pouco espaço é difícil mas o texto tem interesse sim senhor.
Como sabe, a Implantação da República teve dificuldades mas valeu a pena.
Deixo-lhe este episódio curioso: em 1919 a Monarquia esteve no ar umas horas e os Monárquicos vencedores, colocaram a bandeira dos Republicanos em frente aos correios do Porto, com o objectivo de os republicanos a pisarem quando lá fossem.
Mas os republicanos foram e não a pisaram.
Curioso ...
O estudo da Republica dá dez volumes.
Ab.
JBS
Meu caro Costeleta.
ResponderEliminarOs meus agradecimentos por me dar razão. A frase que mencionei é, de facto, do Jorge Tavares mas publicada no seu texto.
Gostei de ter comentado que "li e aprendi", o que é salutar para quem, como eu, gosta da "aprendizagem.
Um abraço
amingau09@gmail.com
Caro Costeleta.
ResponderEliminarVejo com satisfação que navegamos no mmesmo barco da aprendizagem e da humildade.
Ok.
Deixo-lhe um abraço.
jBS
Bom dia a todos os leitores (costeletas ou não)
ResponderEliminarQualquer espaço de leitura é sempre uma fonte de aprendizagem, positiva ou negativa.
O nosso blogue ( o Rogério, fundou-o para ser nosso ), tem a singularidade de ser participado por jovens sexa ou septagenários.Eis a razão porque entendo e dou o meu agreement à frase que o João publicou.
O nosso país, infelizmente está na vanguarda daqueles que menos respeito e consideração têm por esta classe etária, quando devia ser oposto. A nossa experiência e saber, enquanto nos fôr possível fazê-lo, são uma fonte inesgotável. Quando temos possibilidade (falando ou escrevendo) de transmitir os nossos conhecimentos, estes deverão ser tratados pelos que nos ouvem ou leêm, com o mesmo respeito, com que ouviamos os nossos mestres e que foram os alicerces do nosso saber.
Gosto da nossa história recente, pela riqueza dos seus acontecimentos, e porque voltaram a colocar-nos no mundo, embora nem sempre da melhor forma.
Meus presados costeletas, prefiro que participando digam que errei, do que me ignorem, por não o fazer.
Para comentário já vai longo...um abraço a todos
jorge tavares
costeleta 1950/56