MAS NÃO PERCAS TEMPO.
Por João Brito Sousa
Acho que é uma realidade. A pressa não nos deixa raciocinar e pode trazer-nos problemas sérios. É evidente que numa situação delicada eu tenho de tomar uma decisão tão rápida quanto possível, mas acertada. E o problema está aqui, nessa questão de não perder tempo, porque a margem de decisão é pequena e tenho que decidir acertadamente.
Afinal quais são as ferramentas que devo dispor para resolver a situação a contento. Estamos sós: eu e o problema a resolver. E é urgente resolvê-lo. Há um minuto atrás era tarde.
Afinal como é?
Sabemos que a pressa e o raciocínio não se dão bem, são mesmo incompatíveis, o povo até costuma dizer: depressa e bem não há quem. Mas não te demores... diz a frase. De qualquer maneira é de salientar que quem tem pressa de fazer alguma coisa é porque entendeu que não a deve demorar.
Os discursos mais claros não podem ser feitos de termos obscuros porque assim não seriam claros diz Paul Valery. Efectivamente os discursos sociais, políticos /económicos e outros, devem ser escritos em termos claros, para não se perder tempo.
A frase é de Saramago e não sei se era isto que ele quereria dizer.
A decisão tem que ser tomada conscientemente dentro da disponibilidade de tempo existente. Não serve de nada correr; O importante é partir no momento próprio. Baseando-se na experiência. Quando nós começamos não sabemos nada. Aprendemos com as experiências e sobretudo com os erros.
A pressa gera o erro em todas as coisas. A rapidez é uma virtude que gera um vício que é a pressa.
É preciso ponderar.
Penso eu
jbritosousa@sapo.pt
Meu caro
ResponderEliminarNunca é tarde para fazer como deve ser.A precipitação pode ser um erro.
A frase que diz mais ou menos "é preferível um atrazo de uma hora na vida do que perder a vida num minuto"
Rogério
Bom dia João,
ResponderEliminarConcordo em absoluto que a pressa e o raciocínio estão de "relações cortadas".
Todavia, como todas as regras mais ou menos filosóficas, a excepção confirma a mesma.
Em muitas actividades profissionais a rapidez de decisão, como resultado prévio do raciocínio, obriga a decisões ao nanosegundo ( médicos, pilotos da formula um, de avião, etc).
Parabens pelo texto.
jorge tavares
costeleta 1950/56