José Vilhena - HUMORISTA - CARTOONISTA
Homenagem ao grande humorista José Vilhena, que tem na parede da salade jantar um quadro a óleo com a sua fotografia, onde está desenhado um par de cornos: diz, com uma cara muito séria, que é uma recordação do seu primeiro casamento.
Duas citações dele:
- A fruta roubada tem mais vitaminas.
- O último a rir é o que ri melhor, mas ri durante menos tempo...
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José Alfredo Vilhena Rodrigues (Freixedas, Pinhel, 7 de Julho de 1927- ), escritor, pintor, cartoonista e humorista português. Frequentou a Escola de Belas-Artes do Porto, mas não chegou a concluir o curso de arquitectura.
Filho de professora primária e de proprietário agrícola, passa a sua infância na pequena terra das Freixedas, perto da cidade de Pinhel.
Aos dez anos de idade foi estudar para Lisboa, indo no meio da sua adolescência para o Porto, onde realizou um ano de tropa. Cursa arquitectura na Escola de Belas-Artes do Porto, mas fica pelo quarto ano, já que começa a desenhar para jornais.
Fixa-se em Lisboa, na zona do Bairro Alto, onde desenha cartoons para os jornais "Diário de Lisboa", "Cara Alegre" e "O Mundo Ri" durante os anos 50. Publica em 1956 Este Mundo e o Outro, a sua primeira colectânea de cartoons, e em 1959 Manual de Etiqueta, livro de textos humorísticos.
Durante os anos 60 a sua actividade de escritor desenvolve-se. Com o fim da revista "O Mundo Ri", publica uma grande quantidade de livros com textos humorísticos. Esses seus mesmos livros e desenhos, muitos deles usando a Censura como tema de paródia, provocaram-lhe problemas com a polícia, mais concretamente com a PIDE, que lhe apreendeu constantemente escritos e lhe causou três estadias na prisão, em 1962, 1964 e 1966. Isso tornou-o muito popular na época. Até ao 25 de Abril de 1974 Vilhena redigiu cerca de 70 livros.
Após a Revolução de Abril Vilhena publica os fascículos periódicos Grande Enciclopédia Vilhena e lança a 15 de Maio do mesmo ano o primeiro número de Gaiola Aberta. Esta revista de textos e cartoons humorísticos foi mantida por ele durante vários anos, satirizando a sociedade da época o que o levou a ser perseguido e a responder várias vezes em tribunal tendo ficado quase na banca rota.
Um interregno de quatro anos ocorreu depois devido a uma fotomontagem que envolvia a princesa Carolina Grimaldi, da qual foi alvo deprocesso de que se defendeu com sucesso.
Vilhena volta assim com O Fala Barato, numa primeira edição em forma de jornal e mais tarde em revista. Depois de deixar de ser publicada seguiu-se O Cavaco e mais recentemente O Moralista.
Enviado por: Diogo Sousa
(NR – Fez no dia 7 de Julho 83 anos. Nasceu em Figueira de Castelo Rodrigo mas, como viveu toda a sua infância em Freixedas, dizia que era natural desta terra.)
Um dos muitos cartoons de José Vilhena - (escolhido ao acaso)
Uma personagem sempre do meu agrado.
ResponderEliminarAdquiri muitas das suas revistas de textos com humo e banda desenhada humoristica (cartoons)
Foi bom relembrar e conhecer a sua biografia.
Obrigado Diogo
Rogério
MEU VELHO,
ResponderEliminarViva.
Esta foi uma grande ideia por ser justa. O Vilhena deu cartas na sua arte de cartonista.
Foi um artista que incomodou muita gente mas teve a coragem dos esclarecidos.
E esteve sempre no seu posto encostado à sua palavra de honra e ao seu comportamento leal e idóneo.
Não pactuava com atitudes irresponsáveis e disse quase sempre não.
E em todas as vezes com razão.
Moral e intelectualmente.
Aqui lhe deixo o meu reconhecimento
de intelectual valioso e de homem de uma cara só.
Porque não há mmuitos.
Um admirador da sua obra
JBS