Por João Brito Sousa
PEQUENAS NOTAS
A situação actual na Europa, boa ou má, não a venho discutir, depende, penso eu, dos alemães, nomeadamente do Banco Central Europeu, sediado na Alemanha.
No passado, por volta de 1820, a Alemanha já era o País dos pensadores e dos poetas , mas também um País de jovens entusiasmados pela liberdade e pela unidade nacional.
Dentre dos poetas, o grande Goethe estava sempre ocupado, majestoso na sua alta serenidade, reconhecido por todos como o maior homem no reino do espírito.
Ao lado do universalismo de Goethe aparecera o romantismo que se opunha ao racionalismo das luzes e mergulhava as suas raízes profundas num passado longínquo.
A paixão que os historiadores sentiam pela história da Alemanha e pela "alma alemã", tornava-os claramente nacionalistas.
Entre os pensadores, Hegel havia tomado a chefia do movimento: expunha perante auditórios numerosos e entusiastas o seu grande sistema filosófico que terminava por uma exaltação do poder do Estado, mais especificamente, do Estado Prussiano.
Segundo Hegel, "filósofo da corte Prussiana" o movimento das ideias obedece a uma lógica dinâmica que é a dialéctica; o movimento cria o real e leva o ser a ultrapassar o seu modo de existência.
O indivíduo não existe, portanto, em si mesmo; é transcendido pela ideia que tende a realizar-se, graças ao conceito superior do Estado monárquico, que associa a liberdade á autoridade e aparece como a encarnação terrestre de Deus.
Tudo muito bonito, mas e a crise?...
Jbritosousa@sapo.pt
Retirado da História Universal de Jorge de Macedo
MEU CARO
ResponderEliminarCOMO NÃO SOU HISTORIADOR DEIXO À CONSIDERAÇÃO DELES
rOGÉRIO