sexta-feira, 24 de junho de 2011

CANTINHO DOS MARAFADOS


Balcão de atendimento da
companhia aérea GOL

Um dos voos da companhia, por motivos de segurança, foi cancelado.
Como é normal nestas circunstâncias estabeleceu-se uma enorme confusão e todos os passageiros foram para o balcão de atendimento da companhia no aeroporto, tentando saber como seria superado o transtorno tendo-se formado a inevitável fila.
Uma atenciosa funcionária tentava simpaticamente informar e resolver todos os casos da forma possível, atendendo caso a caso pela ordem da fila espontânea.
Eis senão quando alguém resolve ignorar a ordem e ultrapassa toda a gente exigindo atendimento imediato e trava-se o seguinte diálogo entre o apressado passageiro e a funcionária:
- Desculpe mas o senhor terá que aguardar a sua vez e eu terei muito prazer em ajudar a resolver o seu problema, disse a funcionária.
- Ao que o passageiro retrucou: - mas eu tenho que viajar imediatamente.
- A funcionária responde, eu compreendo, mas terá que aguardar a sua vez.
- Mas você sabe quem eu sou?
- Sem responder ao passageiro mas já cansada dos modos agressivos e petulantes do provável “personagem importante”, liga o som e ouve-se ecoando por todo o aeroporto.
- Encontra-se no balcão da GOL um senhor que se perdeu da família e não sabe quem é. Se alguém tiver alguma informação que o possa ajudar queira dirigir-se a este balcão.
Furioso o sujeito debruça-se sobre o balcão e diz-lhe a meia voz “ vou f---- te.
Ao que a funcionária retrucou:
Lamento informá-lo senhor mas mesmo para isso, terá que ir para a fila.
Como o som continuava ligado esta última parte do diálogo ecoou por todo o saguão do aeroporto.

Este episódio chega ao meu conhecimento como verídico, embora eu tenha algumas reservas, porque não sendo impossível, a funcionária teria que os “ter no sítio”.

António Viegas Palmeiro


6 comentários:

  1. Pela sua nulidade este texto não devia ter sido publicado.
    Há que ter em atenção o respeito e as boas normas, que todos devemos dar aos mais novos que aqui vêm ler o que os seus familiares mais velhos escrevem.
    O Blog é um espaço aberto a todos!

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  2. Discordo completamente deste comentário anónimo.
    A pessoa que isto escreve tem a personalidade e a mentalidade muito ultrapadas.O respeito e as boas normas dos mais novos, sem distinção de sexo, é que poderão envergonhar os mais velhos. Basta perder um pouco de tempo junto de um grupo desses "muito mais novos", para se sentir admirado e envergonhado pelo palavreado obceno que se ouve. Neste texto não está escrito nenhum "palavrão" que possa confundir os mais novos.
    Montinho

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  3. De acordo com o comentário do Montinho.
    Fui eu que recebi e coloquei o artigo do "CANTINHO DOS MARAFADOS".
    Não vi nada de especial para não o fazer.
    Pelo que o Montinho comenta, devo acrescentar que a nossa sede encontra-se instalada na Escola Tomás Cabreira onde me desloco com uma certa assiduidade e, quando entro ou saio, passando junto dos vários grupos, que estacionam junto da entrada durante o intervalo das aulas, ouço certo palavreado quer de alunos quer de alunas, que me dão uma certa confusão e vergonha. Resta-me a consolação de pensar que não pertenço a esta geração...
    E o meu nome:
    Rogério Coelho

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  4. Será que o comentário foi de alguém ligado ao tal passageiro ?
    Não acredito , Sou contra de quem se esconde atrás do anonimato para dar uma de moralista.
    Todo o cidadão tem o direito de discordar , no entanto o deve fazer se identificando e assumindo sua posição , é a melhor forma de dar exemplos aos mais novos de que não somos da idade da pedra .
    Um abraço
    António Encarnação

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  5. O AUTOR E O TEXTO

    Daquilo que conheço e do que li, nem o autor é pessoa para utilizar palavras menos próprias nem o texto agride.

    É apenas um texto que o Rogério entendeu publicar para a qual tem toda a legitimidade.

    Aquele vou f... já o Eça escrevia há cem anos. Eu até passei por cima, por não perceber qual o significado.

    Acho o texto limpo.

    Ab.
    JBS

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  6. Olá amigos costeletas,

    O texto não tem nada que seja impeditivo de ser publicado. Atravevo-me a afirmar que o humor com o seu conteudo brejeiro é sempre agradável.
    ERRADO E INCORRECTO, são comentários encobertos pelo anonimato, escritos no nosso blogue.
    jorge tavares
    costeleta 1950/56

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