sexta-feira, 17 de junho de 2011

A HOMENAGEM AO MARCELINO VIEGAS
Por João Brito Sousa

O José Marcelino Afonso Viegas, foi meu colega de turma, logo no primeiro ano do Ciclo Preparatório na Escola Comercial e Industrial de Faro. E depois também na Escola do Magistério Primário, igualmente em Faro. Portanto, tenho relações de boa amizade com o Marcelino Viegas há mais de cinquenta anos. Logo esse passado dá força a esta crónica.
O Zé, sempre gostou de escrever e sempre escreveu bem. Tinha inclinação para a escrita e lia bastante, mais do que os outros, porque ele queria escrever para os jornais. Foi ele, que me disse certa vez que queria ser jornalista desportivo; e conseguiu ser. Escreveu que eu saiba no jornal “A Bola” E depois, encontrei-o no “Avezinha” e também no jornal da sua terra,”O Notícias de S. Braz”. Estranho que nunca se tenha abalançado num romance. Parece-me que tinha fôlego. Lembro-me bem que gostava bastante de ler o Eça e o Zé Rodrigues Miguéis, entre outros, claro.
Nos tempos do Magistério, tínhamos um jornal interno, de duas ou quatro folhas, não me lembro bem, onde escrevíamos umas coisinhas e o Zé levava aquilo muito a sério, dedicação essa que o guindou, mais tarde, a outros planos, sendo considerado hoje por pessoas da área, que o têm acompanhado, como um excelente jornalista, quer na informação de cariz social, desportiva ou simples crónica.
Homenagem porquê se o Zé tem tanto para dar? Teria, se não fosse acometido de uma doença, traiçoeira, como são todas as doenças. Todos estamos sujeitos a isso; é o risco que corremos pelo facto de estarmos vivos. Da minha parte terá todo o meu apoio e coloco-me à sua disposição, para o que der e vier, desde que esteja dentro das minhas possibilidades de dizer sim. E o Zé sabe disso.
As pessoas, numa certa fase da vida são muito próximas, andam sempre que podem juntas, conversam animadamente e depois distanciam-se por um motivo qualquer e, mais tarde, voltam a encontrar-se. E tentam conversar, rindo das conversas que tiveram noutros tempos, das noites bem passadas e por aí fora.
Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo e com o Zé. E nesse intervalo de tempo, em que tivemos distantes, não ausentes, a sua competência profissional foi reconhecida pelas mais altas instituições da Região e do Distrito. A sua dedicação foi inquestionável o que enriquece enormemente o seu invejável “curricula”, constituindo-se, indiscutivelmente, como um dos nomes mais seguros da imprensa escrita algarvia. Daí a razão de ser desta homenagem, justa, quanto a mim, cuja realização está em marcha e tem apoios vários, entre os quais se contam os consagrados homens do jornalismo, João Leal, Neto Gomes e Varela Pires e talvez outros.
E tem também o meu apoio, pelo menos como colega e amigo. E quero deixar-lhe aqui expresso, um voto de sinceras melhoras e ainda que tenha um Bom Natal, junto dos seus.
E um Ano Novo de muita prosperidade.
E aquele abraço do



4 comentários:

  1. João e Rogério,


    Não entendi este texto neste momento...o que se passou?????

    jorge tavares
    costeleta
    1950/56

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  2. O João que responda.
    Pediu-me para publicar.
    Não vi inconveniente, mesmo pensando em tudo o que foi publicado sobre o Marcelino
    Rogério

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  3. CONCORDO COM A OBSERVAÇÃO

    Caro Jorge,

    A tua observação é feliz e oportuna. Apesar do texto versar matéria costeleta.

    Mas,

    a causa próxima de pedir ao Mano para o publicar, tem a ver com

    - a publicação em 9 Junho de um pequeno texto do João Leal sobre o Marcelino,

    - o estado de saúde do Marcelino, que segundo me disseram, tem problemas de visão,

    - o facto de ter o texto já escrito que foi publicado no Avezinha

    - e porque o homem é um costeleta

    Em suma,´parece-me um texto sempre actual e de pleno cabimento.

    Ab
    JBS

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  4. Estimado João,

    A minha observação justificar-se-á pelo desejo que escreves-te de UM ANO NOVO DE MUITA PROSPERIDADE...achei um pouco cedo e ou demasiado tarde.

    Um abraço
    jorge tavares
    costeleta 1950/56

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