domingo, 10 de julho de 2011

CANTINHO DOS MARAFADOS

Balcão de atendimento
da companhia aérea GOL

Tinha decidido não dar qualquer tipo de resposta ao anónimo ou à anónima, sobre o comentário ao texto referenciado, uma vez que a situação de anonimato é indigna e covarde. No entanto, e dado que os pressupostos que me levaram a enviar para publicação o episódio descrito, são em meu entender, relevantes, acabei por optar não ficar mudo e indiferente.
Quem me conhece sabe que não sou homem de palavrão fácil e gratuito e no caso presente o melindroso anónimo(a) simplesmente intuiu, diga-se que intuiu bem, porque o que ele(a) pensou era exactamente o que eu queria dizer.
Quero agradecer os comentários que foram feitos pelos colegas e que me permitiram perceber que a família costeleta compreendeu e fez uma leitura correcta do que eu pretendia ao enviar para publicação o texto em causa.
Não posso deixar de realçar os três principais motivos que me levaram a enviar para publicação o polémico episódio:
Primeiro: - O sentido de humor, de justiça e de bem servir da funcionária em causa.
Segundo: - Este bem mais sério mas não menos digno. Quando recebi a descrição, não era feita qualquer referência ao nome da companhia. Eu tinha acabado de ler a notícia de que os principais responsáveis ( dois pilotos norte americanos) pelo acidente ocorrido em 28 de Setembro de 2006, com um avião da GOL (voo 1907) com 154 pessoas a bordo, do qual não houve sobreviventes, tinham ficado impunes, de imediato me ocorreu citar o nome desta companhia, que apesar de toda a desgraça parece que teve um comportamento sério.
Terceiro: - O colega António Encarnação, faz no seu comentário uma pequena abordagem ao perguntar se o tal passageiro seria familiar do anónimo(a). O caminho era de facto esse, uma vez que de imediato relacionei a atitude do passageiro com as atitudes que se tornaram comuns neste cantinho à beira mar plantado, em que um telefonema é suficiente para que alguém passe à frente de dezenas ou centenas de infelizes, há horas esperando por um qualquer atendimento em um qualquer balcão.
Por coincidência, naquele mesmo dia foi publicada uma notícia, em que um dos “manda chuva” da “face oculta”, ou descoberta, para eles tanto faz, tinha ligado a uma médica porque precisava de um atestado médico, naquele mesmo dia, naquela hora, no minuto se fosse possível. A prestável doutora, apesar da denúncia, subserviente lá passou o atestadozinho, não fosse o diabo tecê-las e o partido do “figurão” vir a ganhar as eleições.
As coisas que eu li nas entrelinhas daquele episódio humorístico, verídico ou fictício, mas que para o/a anónimo/a foi reduzido a um palavrão que eu não escrevi mas sugeri. Pobre povo, infestado de falsos puritanos.
Meu caro anónimo(a) pornográfico, palavrão, tudo o que a sua moral caduca considera impróprio, são outros termos, por exemplo: - Corrupção, fome, miséria e tantos outros da mesma laia que seria exaustivo enumerar.
Em tempo: Não se preocupe caro anónimo(a) com os tais jovens que cita. Se precisar de saber alguma coisa sobre sexo ou palavrão, pergunte-lhes, tenho a certeza que será muito bem esclarecido(a)
Não voltarei mais a este assunto.

Um abraço para todos

António Viegas Palmeiro

1 comentário:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Meu caro Palmeiro
De acordo com o texto.
"a situação de anonimato é indigna e covarde"(sic), será presumível, quanto a mim, a quem se "enfeita" com comentários indecorosos como aquele a que se refere. Tenhamos em atenção que não podemos colocar em igualdade tanto o "justo como o pecador", porque, aqueles que neste blogue têm escrito com agrado total assinando com pseudónimo, não têm sido indignos nem covardes porque a seriedade com que escrevem é sinónimo de boa educação Costeleta. Geralmente não coloco esses comentários indecorosos e muitos tenho excluído.E este, se o coloquei, foi com o desejo de responder como fiz.
E termino dizendo: "Todos os que aqui escrevem gostam de ler um comentário, uma crítica, à sua escrita"
Façam-no, mas façam com lisura e honestidade.
Eu escolherei o "trigo do joio"
Rogério Coelho