Por Montinho
Serão estes tempos difíceis, caros Costeletas, que põem à prova a nossa pseudo-criatividade de escritores/comentadores apaixonados e nos fazem tirar da cartola as mais criativas ideias, para não deixar que o nosso charme entre em saldo negativo.
Vejamos.
Apreciem esta crónica com algum charme de sedução saudosista.
No momento actual se, para muitosde nós, o orçamento não dá para o restaurante ou um ramo de flores, há que tirar partido do que se apresenta ao nosso alcance. Por exemplo… se me permitem poderei perguntar se se recordam quando foi a última vez que tomou banho com o seu par. E aquela vez amorosa dentro do automóvel. E a última vez que dividiramo único prato, chegando o garfo um à boca do outro.
Deixemo-nos de coisas e voltemos à adolescência… Pois é lá que reside a nossa memória de paixão ofegante, de desejo desesperado e de aventura. Entrem os dois na banheira inesperadamente… Massajem-se com o gel de banho e usufruam da água que transforma os corpos em fluído…Não tenham preconceitos porque a sedução não os deve ter. Transformem uma viagem de carro no melhor quarto de um belo hotel… Pois a paixão é que transforma a brasa em fogo…
Sedução?
Não!
Regressem à realidade… Crise da idade e recordação da adolescência?
Recordar é viver!
Gostou?
Pé de página: - escrevi esta crónica de sedução adulta para ver se as criancinhas se envergonham e se queimam no fogo da brasa. Um abraço para o Palmeiro para continuar a tocar o “acordeão”.
Este "pé de página" agradou-me
ResponderEliminarRogério
Eu tento ser sedutor;
ResponderEliminarno carro não me dá jeito,
sufoco, e o amor...
acaba por ser mal feito.
No restaurante? é verdade,
assim que a gente se senta,
perde logo a vontade
só por olhar à ementa.
Á massagem! dizes bem,
ele há lá quem resista?!
mas tudo depende porém,
do jeito da massagista.
Fiquemos então pela flor,
gesto lindo de sedução;
pois do fogo do amor
já só resta o tição.
Bons sonhos.
J.Elias Moreno