sexta-feira, 22 de julho de 2011

COMPLETARAM 60 ANOS


Que surgiram Três Inovações que mudaram nossos quotidianos !

Os mais novos não conheceram as canetas com Aparo , e muitos nem as denominadas de tinta permanente .

Nessa época apareceu as canetas denominadas de esferográficas BIC .

Mas o que mais marcou foi o Primeiro computador que surgiu na mesma época, o qual pela importância atual dispensa comentários .

Vou apresentar a história publicada por Inês de Menezes de outro facto que completou dia 5 de Julho 60 anos de existência
o Bikini !


Quando se trata de Verão uma das primeiras imagens que nos vem à cabeça é o bikini ou fato de banho que a moda ditou para este ano!

1900
Ir à praia não estava generalizado como hoje. Faziam-no apenas as pessoas a quem fosse receitado apanhar um banho sol medicinal. Não era costume ter a pele bronzeada, indicava que se exercia trabalhos braçais. A roupa de banho era uma túnica comprida que poderia ser feita de lã ou sarja e cobria quase todo o corpo para que fosse possível entrar na água gelada. Além disso, tanto os homens como as mulheres usavam toucas e calçados, tamancos ou botinas, totalmente inadequada para banhos.

A nadadora Anne Kellyrman popularizou os fatos de banho de peça única, pois até à data apenas se mostravam as pernas e os braços. Era feitos de malha elástica, sem mangas, decote redondo mini-calções cobertos por uma minissaia.

1920
É nesta década que começa uma preocupação maior em relação às roupas de banho . Os fatos de banho começam a perder espaço, em detrimento do gosto pelo bronzeado. Caem as mangas e ganham as formas femininas.
Dois modelos são generalizados no gosto popular, o duas-peças composto por uns calções de malha de algodão e uma camiseta e o macaco com pernas, ambos usados com sapatilhas de borracha. Foram lançadas roupas de banho com inspiração cubista e foi confeccionado o primeiro fato de banho de malha elástica.

1930
O desenvolvimento de novos tecidos, como o látex, mais leves e de fibras com propriedades secantes provocam o surgimento do maiô olímpico, de corpo inteiro, quase unissexo que se ajustava ao corpo. Os fato de banho ficaram mais ousados, deixando à mostra os ombros e grande parte das costas.
Sonia Delaunay lançou a moda do pareô como saída de praia.

1940
Os fatos de banhos eram aderente ao corpo e destacados do ventre até à coxa alongando a silhueta. O modelo de um fato-de-banho reduzido e composto por duas peças foi criado pelo engenheiro mecânico francês Louis Réard e apresentado ao mundo cinco dias depois da detonação da primeira bomba atómica dos Estados Unidos no atol de Bikini, no Oceano Pacífico, em 1946. Meses antes, o estilista Jacques Heim já havia anunciado a criação do menor traje de banho do Mundo, curiosamente, baptizado com nome alusivo à catástrofe nuclear - "atome".

Os jornais não receberam muito bem a novidade, até Brigitte Bardot, Jane Russel e Esther Willians começarem a aparecer de bikini nos seus filmes. Embora fosse ganhando aceitação crescente, era usado apenas por mulheres mais ousadas.
O bikini era um grande sutiã bem decotado nas costas e a parte inferior começava na cintura. “É a invenção mais importante deste século, depois da bomba atómica”, afirmou Diana Vreeland (1903-1989), editora das revistas de moda "Vogue" e "Harper's Bazaar". No final de 40 surgem novas técnicas como estruturas com arame que possibilitavam novas formas às partes superiores dos bikinis.

1950
Depois de sete anos o fato de banho de duas peças passa a ser popular, mas agora com um pequeno short masculino e um “top” tipo camiseta. Os fato de banho eram feitos com mais detalhes e enfeites, decotes e tecidos luxuosos que misturavam as formas.

1960
Aparece no mercado uma nova fibra, a lycra, aderente e modelando o corpo antes e depois de molhado.
O estilista americano Rud Gernreich inventa o “monokini”, um bikini apenas com a parte de baixo, deixando os seios a mostra, e o modelo unissex. O padrão de beleza modificou-se, os corpos deveriam ser esbeltos e os seios pequenos.
São usadas estampados vistosos com cores fortes, grandes flores, bordado inglês, sutiãs com arame, cai-cai. É o início de um desnudamento progressivo do corpo feminino. Nesta década, começam a ser confeccionadas roupas para a praia, e acabam sendo incorporadas no dia-a-dia.

1970
A praia tornou-se um ponto de encontro e cresce uma indústria paralela à da moda praia, com produtos voltados para a praia como vestidos, chapéus, protectores solares, óleos, óculos escuros, toalhas, toldos, cadeiras e outros. O topless torna-se normal e a moda brasileira da tanga, lançada em Ipanema, põe à mostra nádegas e seios.

1980
O tecido mais usado para fabrico de fatos de banho era a mistura de nylon e lycra, com variações. Poderia ser fino ou mais espesso, metalizado, com relevo, estampados, entre outros. Volta a exigência de cobrir novamente as partes do corpo que ficaram nuas. Era uma época que olhava para o passado, com roupas despojadas, o preto dominava nas ruas enquanto as cores fluorescentes, brilhos e metalizados dominavam nos fatos de banho. O bikíni foi diminuindo até chegar ao “fio-dental”.

1990
A moda estava reciclada, até se tornar um mix de tudo que já fora usado no passado e visava dar conforto e liberdade. Os modelos de roupas de banho são um reflexo dos usados nos anos 40 e 50, mas com outros materiais. A lycra mistura-se a tudo e a preocupação com a reciclagem cresce.

2000Há uma mistura de referências antigas, grande parte dos anos 70 e 90. Surgem novos modelos e sempre bastante diferentes. Na primeira metade da década o bikini diminuiu bastante para depois aumentar um pouco nos últimos anos.

Saudações Costeletas

António Encarnação


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