quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL

 


                 PALMEIRA DE FARO,

UMA TERRA MINHOTA

                  Foi através de uma fraterna cadeia de permuta, para além da amizade e companheirismo rotário, que se expande aos jornais, partilhada entre os companheiros José Manuel Patrício (Alcobaça) e Henrique Brito Figueira e o cronista (Faro) que tivemos conhecimento da existência de uma mui antiga localidade chamada de PALMEIRA DE FARO.

                 A leitura e com que prazer sempre o faço do que é um dos mais prestigiados títulos da imprensa regional portuguesa, o centenário «Diário do Minho», trouxe-me esta afectiva e singular descoberta. 

                PALMEIRA DE FARO, situa-se no concelho de Esposende, em pleno e verdejante Minho, conta com cerca de 3 500 habitantes e integra, desde 2013, última reforma administrativa, a então criada União de Freguesias de Palmeira de Faro e Curvos. Situada na vertente nascente do Monte de Faro, dispõe de um microclima muito próprio e tinha na agricultura, com muitas quintas, a sua principal actividade económica. O desenvolvimento industrial concelhio de Esposende motivou que várias fábricas ali se instalassem. Tendo como oragos São Martinho, tal como Estoi e Nossa Senhora de Faro, que se venera em capela própria em idílico santuário, diz-se dos palmeirenses que «têm um forte sentido de união, espírito de trabalho, solidariedade e alegria». Tais predicados motivam «uma forte actividade associativa e várias manifestações culturais e desportivas».  Trata-se de uma terra antiquíssima, como o refere, no referido «Diário do Minho», (edição de 4 de Novembro de 2020) o historiador Dr. Manuel Albino Penteado Neiva, a propósito das ligações de Tomé de Sousa (1º Governador Geral do Brasil, 1549), que foi «Senhor da Honra ou Couto da PALMEIRA DE FARO, um título nobiliárquico que é mencionado desde o século XII. 

                  Coincidências que a história, os homens e o acaso proporcionam esta da terra minhota com a nossa cidade.

 


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