quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

OS MEUS ROTEIROS «SÃOBRAZEIROS»

 


                AS IDAS AO COLÉGIO DE SÃO BRÁS

                 Era um percurso que, gostosamente, o fazíamos 4 ou 5 vezes em cada ano. Não o era só ao Externato de São Brás de Alportel, mas também ao seu congénere de Olhão, ambos propriedade do casal Dra. Bernardete de Jesus Romeira e do Maestro José Belchior Viegas. A conhecida pedagoga e senho-ra de grandes realizações havia nascido na Cidade da Restauração. Seu marido - maestro, professor e poeta era de São Brás de Alportel. Ambos realizaram uma notável obra em prol da educação, não só nas duas citadas localidades, como em Faro (Colégio Algarve, na Rua Filipe Alistão e, presentemente sem actividade). Convidados para estas visitas aos dois estabelecimentos escolares eram o sempre lembrado amigo, dos maiores que na vida houvemos, Cónego Carlos do Nascimento Patrício e eu. O motivo eram o falarmos para estudantes, pais e professores, sem esquecer o público sambrazense, sobre o significado apologético de efemérides da História de Portugal (Dia de Camões, 1º de Dezembro, etc.) ou de sentido significativo, como os «Dias do Pai e da Mãe», a Quaresma e outras celebrações.

                     Eram momentos de grande confraternização e de elevada participação estes que se viviam no Externato de São Brás, aos quais compareciam o Padre Inácio (Pároco da Fre-guesia e Professor no Colégio) e entidades autárquicas e ou-tras. 

                        Entre os estudantes de então contava-se o que viria a ser um quadro superior de PJ (Policia Judiciária), hoje aposentado, o Dr. Amável, respeitável cidadão sambrazense, a quem o meu amigo e jornalista Francisco Clara Neves, dedicava uma particular afeição e estima.

                           Como recordo, com emotiva saudade, estas deslocações até à vila de São Brás de Alportel, a que me unem tantas ligações! Tempos idos...

                                                      JOÃO LEAL


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