O «APOIO DOMICILIÁRIO»
Só aqueles que, como, eu, tiveram a dolorosa experiência de ajudar um ente querido, vítima de terrível enfermidade, postada durante dois anos e meio, numa cama, é capaz de apreciar em plena profundidade e na mais agradecida gratidão, o que constitui de humano, generoso e fraterno o dito «Apoio Domiciliário».
Da responsabilidade de várias e solidárias instituições (Santa Casa da Misericórdia, Cruz Vermelha Portuguesa, Provectus e ARPI - Associação dos Reformados, Pensionistas e Idosos e, talvez algumas mais que desconheço e de que peço desculpa por não mencionar) são a guarda avançada de um exército solidário que, quotidianamente, percorre a nossa urbe.
O carinho, simpatia e eficiência com que actuam, de que sou testemunha incontestável, gravam no meu ser de que ainda existe humanismo e generosidade neste mundo. Aliás o próprio Papa Francisco I, como sempre atento aos grandes problemas «orbi et urbi» (no mundo e na cidade) se referiu, recentemente a esta sublime actividade de quem não marginaliza os já marginalizados.
Quando nas ruas farenses encontro e, com que frequência tal acontece, as «carrinhas» das retro-referidas Instituições, transportando as generosas almas que concretizam este «amar os outros» vem-me à mente e ao coração um mais que justificado sentimento de carinho e de reconhecimento. É certo que desempenham, não raro, uma actividade profissional, mas fazem-no com um sentido de servir, quer as funcionárias como as associações empreendedoras que concretizam um «mundo novo num desejado novo mundo».
Bem hajam, por tal!
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