MARCHAS DO CONCELHO
Estão de parabéns, bem merecidos e justificados, o Município de Faro e a
dinâmica Sociedade Recreativa Bordeirense, pelo indiscutível êxito que
constituiu a «Noite das Marchas Populares». Aconteceu esta noite ímpar no
centenário Estádio de São Luís, por amável e colaborante cedência do Sporting
Clube Farense, encontrando-se a bancada central para «nem mais um
alfinete» e outros espaços abertos com muito público, que não regateou
aplausos aos marchantes.
A encerrar as memoráveis exibições dos «nossos», do concelho entenda-
se, representantes da Sociedade Bordeirense (que foi a primeira marcha
algarvia a estar presente em Lisboa (Avenida da Liberdade) numa edição das
«Marchas Lisboetas» e do Patacão (Marcha da Alegria, do Centro Apostólico) e
da de São Brás de Alportel, a aplaudida presença das Marchas de São Vicente
e da Penha de França, vindas da capital.
Valeu a pena assistir a esta festiva noite dos «Santos Populares», mas à
lembrança, neste universo-arquivo que a memória nos dá a cada instante,
recordamos os anos 50 e 60, a quando das «Festas da Cidade», que o sempre
saudoso «Pai Aníbal» (Aníbal da Cruz Guerreiro) organizou na Alameda João
de Deus e que foi o passo primeiro para que haja ainda exista a benemérita
Casa dos Rapazes (Instituto Dom Francisco Gomes).
Do vasto programa, no qual se incluía o jamais repetido «Festival da
Canção de Faro» constava um concurso das marchas populares, que esgotou
por completo aquele renovado espaço da capital sulina.
E é isso que, sem qualquer sombra de crítica aos promotores das «Marchas
em Faro», mas apenas encómios. Que o concurso se repita e que se comece
já (o tempo voa e Junho de 2024 é já ali), a preparar um desfile de marchas
farenses. Imprescindível é a colaboração das várias agremiações. Entre elas
apontamos, na representação dos bairros citadinos, o Vitória (Alto Rodes), Os
Bonjoanenses (Bom João), o Clube Desportivo do Montenegro, o Patacão
(Centro Apostólico), a Sociedade Recreativa Bordeirense (Santa Bárbara de
Nexe), o São Luís (zona da Penha e deste bairro) e muitos outros, que nunca
serão de mais.
Aceitamos, como da maior valia, a presença de marchas lisboetas, mas que
bom seria pôr as gentes de Faro a marchar nos Santos Populares!
Sem comentários:
Enviar um comentário