OS «MUPIS» E SUA ACTUALIZAÇÃO
Constituem hoje uma valiosa e popular peça do mobiliário informativo
urbano. Vimo-los não apenas nas ruas e praças, como nos centros comerciais,
aeroportos, gares, etc., em locais onde é grande a concentração humana ou
constante a passagem de pessoas e veículos.
Tem como principais funções o informar ou a promoção comercial.
A palavra trata-se de um acrónimo do original francês significando «material
urbano para informação».
São dotados, em geral, de dupla face, constituídos por um painel urbano
vertical, mais alto do que largo, muitas vezes com iluminação interior, havendo-
os, para além dos estáticos clássicos, também interactivos, digitais, etc.
Os «mupis» foram registados, pela primeira vez em França (1977), por
Jean Claude Decaux, dirigente da conhecida empresa de publicidade, com
presença, um pouco por todo o Mundo, inclusive no Algarve, onde adquiriram a
Centeco, de há muito sem actividade.
Em Faro são vários os painéis existentes e cremos, de acordo com as
condições de autorização do Município, uma das faces (geralmente a virada
para o exterior) destinada a publicidade comercial e a outra utilizada ou cedida
a sua utilização pela Autarquia.
Até aqui tudo correcto e com visível interesse citadino. Só que a face dos
«mupis» utilizada pela Câmara Municipal ou por ela cedida a outros
(normalmente instituições culturais) não é actualizada, de acordo com tempos
desejáveis. Longos são os meses volvidos entre o evento promocionado e o
dia em que nos encontramos.
Um senão a pedir a intervenção de quem de direito, esta dos «atrasados»
neste mobiliário urbano existente na
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