domingo, 23 de julho de 2023

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL


OS «MUPIS» E SUA ACTUALIZAÇÃO


Constituem hoje uma valiosa e popular peça do mobiliário informativo

urbano. Vimo-los não apenas nas ruas e praças, como nos centros comerciais,

aeroportos, gares, etc., em locais onde é grande a concentração humana ou

constante a passagem de pessoas e veículos.

Tem como principais funções o informar ou a promoção comercial.

A palavra trata-se de um acrónimo do original francês significando «material

urbano para informação».

São dotados, em geral, de dupla face, constituídos por um painel urbano

vertical, mais alto do que largo, muitas vezes com iluminação interior, havendo-

os, para além dos estáticos clássicos, também interactivos, digitais, etc.

Os «mupis» foram registados, pela primeira vez em França (1977), por

Jean Claude Decaux, dirigente da conhecida empresa de publicidade, com

presença, um pouco por todo o Mundo, inclusive no Algarve, onde adquiriram a

Centeco, de há muito sem actividade.

Em Faro são vários os painéis existentes e cremos, de acordo com as

condições de autorização do Município, uma das faces (geralmente a virada

para o exterior) destinada a publicidade comercial e a outra utilizada ou cedida

a sua utilização pela Autarquia.

Até aqui tudo correcto e com visível interesse citadino. Só que a face dos

«mupis» utilizada pela Câmara Municipal ou por ela cedida a outros

(normalmente instituições culturais) não é actualizada, de acordo com tempos

desejáveis. Longos são os meses volvidos entre o evento promocionado e o

dia em que nos encontramos.

Um senão a pedir a intervenção de quem de direito, esta dos «atrasados»

neste mobiliário urbano existente na

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