A ARTE SACRA OLHANENSE
Foram de notável significado as comemorações do 328º
aniversário da criação pelo Bispo do Algarve, D. Simão da
Gama, da freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Olhão.
Foi, então e porque o tinha acontecido a rogo dos
olhanenses, mais uma prova insofismável de que «Olhão se fez
a si mesmo», como o definiu um saudoso professor universitário
algarvio.
Estas celebrações, que tiveram a marcante presença do
Presidente do Município, Dr. António Pina e do Pároco da
Freguesia, Padre Armando Filhó, deixaram marcas que o ficarão
para sempre.
É o caso da apresentação do notável catálogo «Arte Sacra
de Olhão - Inventário do Arquivo da Paróquia de Olhão», fruto de
um notável trabalho de investigação de dedicados funcionários
da Câmara Municipal ligados ao Museu, onde o acto teve lugar.
Por ele e nele se descobre toda uma riqueza existente nesta
«Cidade da Restauração e, por tantos de nós, desconhecida.
Cria uma renovada e prestigiante aureola à freguesia
olhanense, de modo próprio no que ao seu património artístico
importa. O «Inventário do Arquivo Paroquial» abre toda a
viabilidade a quantos se importam pela averiguação histórica
olhanense.
Queremos também destacar a notável noite vivida na
Igreja Matriz, com a presença da merecidamente afamada
Orquestra Filarmónica Portuguesa e de 4 grupos corais, que sob
a regência do erudito músico Padre António Cartagena,
interpretaram a «Cantata a Nossa Senhora da Conceição»,
evocando uma das grandes venerações marianas das gentes de
Olhão.
JOÃO LEAL
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