segunda-feira, 10 de julho de 2023

CRÓNICA DO MEU VIVER OLHANENSE

 

A ARTE SACRA OLHANENSE


Foram de notável significado as comemorações do 328º

aniversário da criação pelo Bispo do Algarve, D. Simão da

Gama, da freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Olhão.

Foi, então e porque o tinha acontecido a rogo dos

olhanenses, mais uma prova insofismável de que «Olhão se fez

a si mesmo», como o definiu um saudoso professor universitário

algarvio.

Estas celebrações, que tiveram a marcante presença do

Presidente do Município, Dr. António Pina e do Pároco da

Freguesia, Padre Armando Filhó, deixaram marcas que o ficarão

para sempre.

É o caso da apresentação do notável catálogo «Arte Sacra

de Olhão - Inventário do Arquivo da Paróquia de Olhão», fruto de

um notável trabalho de investigação de dedicados funcionários

da Câmara Municipal ligados ao Museu, onde o acto teve lugar.

Por ele e nele se descobre toda uma riqueza existente nesta

«Cidade da Restauração e, por tantos de nós, desconhecida.

Cria uma renovada e prestigiante aureola à freguesia

olhanense, de modo próprio no que ao seu património artístico

importa. O «Inventário do Arquivo Paroquial» abre toda a

viabilidade a quantos se importam pela averiguação histórica

olhanense.

Queremos também destacar a notável noite vivida na

Igreja Matriz, com a presença da merecidamente afamada

Orquestra Filarmónica Portuguesa e de 4 grupos corais, que sob

a regência do erudito músico Padre António Cartagena,

interpretaram a «Cantata a Nossa Senhora da Conceição»,

evocando uma das grandes venerações marianas das gentes de

Olhão.

JOÃO LEAL

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