sexta-feira, 1 de outubro de 2010

DAQUELE TEMPO


POSTAL ILUSTRADO
Aula de Português - Curso de Serralharia

DO CORREIO ELECTRÓNICO

ERA UMA VEZ UM PAÍS...


Era uma vez um País, cujos excelsos dirigentes, durante anos falaram...falaram...e falaram, dizendo que os negócios da Nação corriam às mil maravilhas, ...mas a vida dos íncolas ia de mal a pior. O País estava endividado até à raiz dos cabelos e muitos habitantes passavam mal!
Houve um rei -rei de Epiro-, chamado Pirro, n. cerca de 318 a.C., que teve várias vitórias na luta contra os romanos. Por fim foi vencido. Dele se diz:de vitória em vitória até à derrota final. De um outro País, dos nossos dias, se poderá dizer algo semelhante: de vitória em vitória até ao afundamento final!
Ele há coincidências!

Inocêncio da Costa
O CENTENÁRIO DA REPUBLICA
Por João Brito Sousa

“o blogue oscosteletas, deveria constituir-se como um espaço de aprendizagem”.

Jorge Tavares

Comemora-se no próximo dia 5, o primeiro centenário da implantação da
Republica.

ALGUMAS NOTAS.

A situação de Portugal dos princípios do século XX estava longe da civilização e da cultura, onde nessa altura, três homens em cada quatro e seis mulheres em cada sete não sabiam ler nem escrever. A escolaridade primária era gratuita e obrigatória (três anos). Mas mesmo assim o analfabetismo resistia, porque, apesar de obrigatória, os rapazes cedo começavam a ajudar os pais nos campos e a escola era esquecida. Numa população total de cinco milhões de pessoas em 1890,sete em dez, ainda viviam em freguesias rurais e dessas quase noventapor cento dependiam apenas da actividade agrícola.

Do ponto de vista político em 1901, João Franco assume a chefia do novo Partido Regenerador - Liberal. Desde há algum tempo que noExecutivo alternam com rigor pendular, os elencos dos dois grandes partidos portugueses, o Regenerador e o Progressista, liderados peloschefes, respectivamente, Hintze Ribeiro e José Luciano de Castro. É o Rotativismo, um termo inventado pelo próprio João Franco por essaaltura, onde os conteúdos programáticos dos partidos, pouco diferiam.
Ambos aceitam a monarquia não a desejando talvez, porque defendem a existência do Rei quando estão no poder e contestam-no quando sãoremetidos à oposição.
Uma vez implementada, Lisboa nos primeiros tempos da Republica, oferecia mesmo o aspecto de uma cidade em revolução. Os cafés regurgitavam de gente que animadamente discutia, soltavam asneiras edisparates, propunha alvitres de desafronta e do café Martinho aoRossio, saíram mesmo as primeiras manifestações. Aí se evocavam todas as noites o patriotismo intelectual. Escritores, poetas, jornalistas, médicos, advogados, funcionários e ainda militares, eram as pessoas que frequentavam essas tertúlias, que não hesitavam em tomar parte nessas intermináveis discussões. No País, depois da proclamação da Republica, ninguém podia proclamar-se monárquico e a prática política era exclusiva dos republicanos, que são simultaneamente situação eoposição. Os que resistem, fecham-se nos seus Palácios ou vão paraEspanha ou para o Brasil e são apelidados de «talassas». E aqui começa a situação a dificultar-se e o oportunismo político a surgir, chegando mesmo a juntarem-se moderados com radicais, anarquistas comdireitistas, republicanos com monárquicos.

A imagem de marca deixada pela Republica, é a de fazer a política popular, satisfazer a populaça que se apodera da rua. O Governo revela pouco conhecimento da realidade e as leis já publicadas provocam uma onda de greves e uma crise social que ameaça o jovem Regime Republicano. A lei do ensino, cria mil escolas novas e remete para as autarquias a responsabilidade de as custear, não dispondo estas de tais meios pelo que as escolas ficam como uma manifestação de vontade escrita num papel…

Quase tudo como hoje.
jbritosousa@sapo.pt

DO CORREIO ELECTRÓNICO

CRISE DOS NOSSOS TEMPOS (João Brito de Sousa)



Qualquer comentário que escrevesse directamente no texto em referência, escrito pelo João B. de Sousa, perdia a oportunidade temporal de ser lido. Muitos textos, poesia e outros já foram publicados posteriormente, razão desta minha decisão em escrever esta pequena nota a propósito do assunto.

Falar sobre economia é fácil...todos o fazem. Vejamos um exemplo: um trabalhador que acaba de receber o seu salário, chega a casa e analisa com a sua mulher os pagamentos contratuais que têm de efectuar, o valor que excede e se o mesmo permite assumir novos compromissos... estão a tratar de temas económicos, por conseguinte, a falar sobre economia. A vida de qualquer cidadão (infelizmente) tem a economia como padrão da sua existência. Por muita vontade que tenha em ignorar, tal não é possível
O tema que o João trouxe ao blogue, é bastante interessante e saudável. Todavia, a razão desta nota, justifica-se pela necessidade dum esclarecimento sobre o comentário que escrevi.
No último paragrafo o João sita o Prof. de Direito Carlos Amorim, quando o mesmo diz que quando os ouve (subentenda-se economistas) se vai deitar com uma dor de cabeça enorme. Acredito que seja verdade, porque comigo se passa o mesmo, mas numa maior amplitude, isto é, economistas, professores de direito ( nos quais incluo o distinto professor) e de outras áreas, comentaristas, jornalistas, políticos, etc.
Em determinada parte do comentário escrevi - não sei se é publicável -fi-lo justamente porque o tema podia não ser aceite pelo nosso moderador, a quem está reservado o direito de escolha.
O fazer o "gosto ao dedo" obviamente que foi uma força de expressão, significando que são temas que habitualmente não comento, mas que resolvi fazê-lo.

Aproveito para deixar um repto aos costeletas melhor preparados, para que utilizando este blogue, e numa linguagem entendível ao "denominado cidadão comum " nos quais me incluo, escrevam sobre esta ciência que é a economia, a sua aplicação aos dias de hoje e influência na vida das populações, com os consequentes problemas financeiros que causa.

jorge tavares
costeleta 1950/56

POESIA

A Mágica Melodia

A Música é algo impressionável
- Notas musicais, plenas de magia
E através delas vibra a melodia;
- A fonte cristalina mais notável !

A Música é arte inesgotável,
Transmite-nos amor, paz, alegria,
Mágoa ... descontracção e a fantasia,
Que eleva a nossa alma mais saudável !

Sete símb'los ... dão luz à inspiração,
Formando rendilhados de emoção,
As sublimes mensagens que nos liga!

À Música diversa que há no Mundo,
O estro mais perfeito, tão fecundo;
- A Língua Universal e a mais antiga!

Maria Romana

PARA RECORDAR

Uma Tarde Alegre

Foi, na verdade, uma tarde alegre a que se passou no dia 24 de Fevereiro. Alunas e Professoras conviveram despreocupadamente e as horas correram quase sem se dar por isso. Presente também o Senhor Director, que nunca perde uma oportunidade de estreitar entre professores e alunos relações de maior amizade e compreensão.
Hoje publicamos uma “redacção” que uma pequenita cançonetista dessa ocasião fez, inspirada no que viu e ouviu.

Numa quarta-feira do dia 24 de Fevereiro, houve uma festa na cantina da nossa Escola. Foram convidados o Senhor Director e alguns Professores. Havia também muitas meninas. Um “trio infantil” colaborou na festa.
Compunham-no: Isabel Bartolomeu, do 1º ano (10 anos); Maria Catarina Brito, também do 1º ano (12 anos); Maria de Lurdes, do 1º ano do C.P. (10 anos). Também animou muito a festa a Tereza Maria, do 2º ano do C. Preparatório.
Houve música de acordeão e duas alunas do 1º ano cantaram canções da nossa terra.
Uma aluna da Indústria contou engraçadas histórias (mais bonitas que as da carochinha). Essa aluna é a Isabel Norte (Curso de Formação Feminina).
Toda esta alegria poderemos agradecer ao nosso Director, à Senhora D. Maria Odilia Penha, à Senhora D. Maria Filipe e também às alunas que orientadas pela Senhora D. Virginia Machado tiveram muito gosto em compor a mesa e ornamentar a sala.

Maria de Lurdes Simão do Vale
1º Ano do Ciclo Preparatório (10 anos de idade)

IN Jornarl “Açoteia” nº 11 de 22 de Março de 1965
Colocado por Rogério Coelho
(Não esqueçam: um toque para aumentar, segundo toque para dobrar, na imagem)