domingo, 10 de outubro de 2010

PEQUENA CRÓNICA


DOMINGO ÀS DEZ.


Foi quando acordei.
Abri os olhos e fui até à janela e reparei
Que não chovia

Mas também não estava aquele dia

Que sempre esperamos
Que chegue
E nos traga a alegria
De viver.

Se não houver azares

E atenção ó Jorge Tavares
Essas crónicas já estão prontas ...
È que
Bem feitas as contas
As tuas mensagens melhoram
A qualidade

Deste espaço

Jorge, faz como eu faço
Uma crónica por dia
Pequena
E amena
Tem cuidado,
Porque se for grande o Rocha não lê ...


Onde andará o Fausto Xavier?
Quando estou aí falo com ele um pouco
Gostava de falar com o teu filho, o arquitecto, disse-lhe uma vez
E ele, falas com o Pai e já gozas ...

Achei piada
E mais nada

O Alberto Rocha ligou-me agora
E deixou-me um abraço
Que eu redistribuo

A todos.

Ab.
JBS

100 Anos
de Vivência Republicana
Em Portugal

Há cem anos foi implantada a República em Portugal.

Neste Blog ainda ninguém se manifestou sobre estas comemorações do 5 de Outubro. Estamos em crer que, sendo um assunto Nacional, poderemos faze-lo sem implicar no “tabu” de política ou religiosa deste Blog.

D. Carlos, Rei de Portugal dizia que “Portugal é uma Monarquia sem Monárquicos”, o que demonstrava já o sentimento generalizado das elites pensantes e influentes da época.
Abusos e o sectarismo que existiu na implantação deste regime em Portugal e nos anos seguintes que levaram, aliás, ao seu colapso que originou uma enorme subversão dos princípios republicanos que, como se diz, “foi a ditadura negra e sombria no nosso País, a partir de 1926”.

Uma mudança de regime mal gerida pode criar profundos problemas na economia e no emprego.

A Vivencia Republicana consiste em viver, fundamentalmente, em regime assente nos princípios de soberania popular, pluralismo de expressão e organização política democráticas assentes no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.

Comemoramos o centenário da República para reforçar e aprofundar estes princípios que se constituem como pilares cruciais da nossa vivência colectiva.

E isso não poderá nem deverá estar circunscrito apenas aos agentes do sistema político. É uma obrigação de todos.

Comemorar a República, assinalando e recordando episódios da nossa história, é comemorar e defender os princípios e valores que a República representa na dignidade da pessoa humana, na soberania da vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária, sem discriminações, onde todos, independentemente do que fazem, do que acreditam e de onde nasceram terão que ser vistos como iguais perante o Estado e pela Constituição de após o 25 de Abril.

Falámos na vivência da República em Portugal sem nos debruçarmos, aprofundadamente, nos “abusos e sectarismo” e que, pelos vistos, se tornou num “mal crónico”.

Como foi dito no 5 de Outubro: Viva a República!

Alfredo Mingau
amingau09@gmail.com
http://mingaupress.blogspot.com