SABER TRATAR COM AS PESSOAS
Neste mundo existe apenas um meio de se conseguir que alguém faça alguma coisa. Esse meio é fazer com que a outra pessoa aceite a nossa vontade. Não há outro caminho.
Poder-se-á obrigar uma pessoa a entregar-lhe a carteira apontando-lhe uma pistola; obter-se a colaboração de um empregado, com ameaça de o despedir. Fazer com que uma criança obedeça por meio de pancada. Mas, qualquer destes métodos tem repercussões indesejáveis.
O único método pelo qual pode-se conseguir que alguém faça uma coisa é dar-lhe o que deseja.
“O desejo de ser importante”, para não apontarmos outros que poderão com facilidade ser satisfeitos, falem deste, uma espécie de fome humana insaciável; alguns satisfazem esta aspiração para terem na mão todos os demais. Mas, por outro lado, se os nossos antepassados não cultivassem este vivo desejo de se sentirem importantes, a civilização teria sido impossível. Seríamos como os animais. Mas, o reverso pode levar muitos a confundirem a importância e tornarem-se malfeitores… Foi o desejo de ser importante que inspirou Dickens a escrever as suas novelas imortais. O desejo de serem importantes mas de maneira diferentes. Li algures que alguém se tornou inválido para conquistar simpatias e atenções. Poder-se-á apontar como “doença mental”? E poderá um exame necroscópico detectar tal doença?
Tudo se desfaz quando o “barco dos sonhos” se esbate nas rochas ásperas da realidade.
Pelos apontamentos descritos, fico pensando que o meio mais eficiente para desenvolver o que de melhor há em quem escreve é a apreciação e o encorajamento. Acredito que os incentivos que se dão a quem escreve será o elogio do tema abordado aliado â maneira como é exposto.
Poderão alguns dizer, depois de lerem estas linhas: “Tolices! Isto não dá resultado a não ser com pessoas atrasadas”.
Resumindo e encerrando
- Nunca perca a oportunidade de fazer um elogio ou um agradecimento sincero;
- O maior desejo do homem é ser apreciado e sentir-se importante,
Gostei do agradecimento do Poeta Orlando Silva ao João Brito de Sousa, que me levou a escrever estas linhas e que gostaria fosse publicado.
O meu obrigado!
Montinho
PS:- Desculpem algum "se não", foi escrito em "cima do joelho"