quarta-feira, 13 de julho de 2011

CANTINHO DOS MARAFADOS

A VELHINHA
E O ESTÁDIO DO DRAGÃO

(Esta é dedicada ao JBSousa para ter cuidado quando for ver os jogos do FCPorto)

Uma velhinha, no Porto, subia a "Alameda do Dragão" transportando dois enormes sacos negros, dêsses que são usados para o lixo.
Um deles, roto, deixava de quando em quando cair no chão parte do conteúdo, neste caso notas de 100 Euros.
Há um polícia que a interpela.
- "A senhora tem de ter mais cuidado" disse-lhe o guarda. "É que está a deixar cair dinheiro desse enorme saco...".
- "Muito obrigada senhor guarda" agradeceu ternamente a velhinha. "Tenho de voltar atrás e apanhar o dinheiro que me caiu... Muito obrigada!"..
O polícia, curioso não a deixou de imediato.
- "Esse saco enorme, cheio dedinheiro, de onde vem? Não é dinheiro roubado, não?".
- "Que ideia, senhor guarda! Não!", disse ela quase indignada. "Eu moro ali ao lado do estádio de futebol do FC Porto, ali em baixo, sabe?".
O polícia assentiu que sim.
- "Tenho ali uma casinha com um jardinzinho, umas roseiras, umas buganvílias... Os adeptos dos adversários do FCPorto, à entrada e à saída têm o hábito de se encostar aos arbustos e urinar mesmo em cima dos meus canteiros. De maneira que nos dias de jogo eu escondo-me atrás do muro com a minha tesoura de podar e quando eles estão com o membro de fora eu apareço e digo:
-"Ou me dás cem euros ou corto!".
O polícia riu-se em gargalhadas francas.
- "Não me parece nada má ideia, sabe?".
Preparava-se para deixar a velhinha seguir o seu destino quando lhe perguntou:
- "Mas e o outro saco, também tem dinheiro?".
- "Ah senhor guarda, sabe como é, nem toda a gente paga..."

Montinho enviou
Rogério colocou.
NA BILHETEIRA ÀS OITO E MEIA
Por João Brito Sousa

Vou levar-te comigo, como dizem os do Ouro Negro. Vamos juntos ver o mar azul / esverdeado da Ria Formosa, rendilhado com a espuma branca que sai do sulco que o barco abre quando investe sobre as águas. Nós, o barco, as águas, o pessoal tripulante, outras pessoas como nós, a criançada, que chora e grita, um velho que diz um palavrão porque a água da Ria subiu até dentro do agente transportador, enfim, é a vida que ali vai, onde há quem sorria também, eu e tu. No céu azul, além das gaivotas, Deus.
É um passeio agradável que nos emprenha a alma e a limpa. Ali, pelas 8,5 / 9 horas da manhã, quando a vida já começou há muito, ali vamos nós, todos, nós e os outros, à procura da felicidade que se traduz nuns mergulhos nas águas frescas do mar. Para traz fica a cidade, com o seu bulício natural, esperando pelo nosso regresso.
Chegámos e a viagem correu optimamente. Não vimos golfinhos simplesmente porque não os há aqui. Se os houvesse o espectáculo seria outro Mas não é por isso que nos tornamos menos felizes. Por mim, que adoro o mar no Verão, está tudo bem e com os meus companheiros de viagem também E tu? Perguntei. Muito bem, disse-me..
As praias de Olhão são magníficas, a areia fina, águas calmas de boa temperaturas convidativas a um mergulho e quase todas dispõem de um restaurante próximo, onde se pode apreciar a boa gastronomia algarvia. Á vida das praias de Olhão dão outra vida à vida. Apetece-nos desfrutar das manhãs e dos fins de tarde porque os meios – dias são muito fortes, em termos de temperaturas elevadas e castigam-nos mesmo. Será importante lembrar que em Olhão existe a melhor amêijoa do mundo e peixe em quantidade suficiente e de excelente qualidade.
Nesse dia de praia, digamos assim, corremos na longitude e na fímbria do mar, encontramos amigos, conversamos sobre a crise económica em curso, encontrei até um colega de outros tempos com quem falei de futebol, em particular do Submarino, não os do Dr. Portas, mas sim o João Rodrigues, o grande defesa direito do S.C.Olhanense que jogou com o Rita, Grazina, Januário e outros.
No regresso, já no fim da tarde, extenuados mas bem dispostos, chegámos à cidade, ainda demos uma volta pela avenida 5 de Outubro, sentamo-nos nos bancos do jardim, passou um velho a quem dissemos boa tarde, ele retribuiu, passou outro, a quem convidamos para se sentar e aceitou, perguntando-lhe eu, a saúde, como vai? Esse é o principal problema, para nós, malta de 1930, estamos no limite, disse ele. A sua juventude como foi? E o homem, olhando-me de soslaio, pediu-me para não falar disso. Meu caro amigo, disse ele, a juventude é uma coisa que só temos uma vez na vida, coisa que uns aproveitam bem outros aproveitam mal. Mas isso já foi, outros tempos. Surgiu outro companheiro que era conhecido do que já estava de conversa connosco e disse boa tarde. Nós todos respondemos no mesmo tom. Foi um dia bem passado na cidade e nas praias de Olhão, na companhia de gente boa, de espírito alegre, com confiança no futuro. Às tantas um dos velhos disse, que tal aquele tipo do FMI?, queria brincadeira com a moça… estes gajos…
Olhão, tem a sua cultura e a sua história próprias que a honram, sobremaneira. Foram os pescadores de Ílhavo os primeiros que cá chegaram. Mas agora fala-se apenas nos pescadores de Olhão.
A quem deixo um abraço.


PS- Crónica publicada no jornal “O Olhanense”

OS MARAFADOS NO "O SEU CAFÉ"

Um Costeleta, com outros, à mesa do "SEU CAFÉ", contava:
- Quando a sogra dele morreu, depois do funeral mandou fazer uma lápide que colocou no túmulo e onde se lia:

AQUI JAZ E JAZ BEM - ELA DESCANSA E EU TAMBÉM.

O Rogério Colocou
ESCREVER, LER, INTERPRETAR

Por Montinho

Não crio histórias para obrigar quem quer que seja a ler ou delas gostar e comentar. Escrevo porque gosto, sou movido a leituras e escritas. Aprendi a fazer isso (mais ou menos) ainda menino, 8 ou 9 anos.
Uma e outra, leitura e escrita constituem, praticamente, um dos meus modos de vida actual, uma entretenha como reformado, mas sem jeito de ganhar dinheiro honestamente dessa forma, e com ele, ajudar a pagar as contas. Contudo, nem todo mundo é assim ou tem de ser assim.
Ler, para mim, é fundamental. Foi lendo (bastante), gosto natural adquirido, que aprendi a escrever sem precisar me esforçar muito (decorar) para aprender as regras gramaticais… Agora com o computador a dar uma ajuda importante.
Penso que as escolas têm mesmo de incentivar a Leitura, mas de uma forma convidativa, lúdica até, sem essa força de prova. Que os professores sugiram um livro por mês e marquem uma aula para tratarem deste livro, discutirem-no em classe, sem valer nota. Quem não leu, ouve quem leu comenta, mas, por favor, professor, não faça desta ideia da Leitura um inibidor da mesma. Ou a aula de Português ser dividida em duas partes: Português Gramatical e Português Literatura (escrita, lida e interpretativa).
Mas, obrigar a ler, sem ter vontade, é algo parecido como ser obrigado a comer sem ter fome ou não gostar do que é servido - ou lido. E Ler é, basicamente, prazer.
Ler é uma coisa, a interpretação de quem lê é outra. E, raramente, é a mesma. Afinal, o que importa o que eu quis dizer? Importante, para mim, pseudo-autor mas leitor, é o que irão interpretar ou o que eu vou interpretar. Comum, apenas a necessidade de reflexão a respeito do que foi lido.
O resto, todo o resto, é purpurina. Perde o efeito e fica sem brilho em qualquer altura.
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Pé de página:- Concordas JBS? Jorge Tavares, não te tenho visto por aqui.

INFORMAÇÃO ALGARVIA

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No âmbito da candidatura das praias do concelho ao galardão Bandeira Azul, o Município realiza, todos os anos, um conjunto de actividades de Educação Ambiental nas zonas balneares distinguidas.
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O Jornal Carteia está a promover um passatempo de fotografia que todas as semanas, até final de Agosto, terá uma temática diferente. Os vencedores irão receber um convite de uma pessoa para o parque aquático Aquashow. Saiba como participar.
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Portimão: GNR apreende tabaco e artigos contrafeitos
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Os militares do Destacamento de Acção Fiscal de Faro da GNR apreenderam ontem, domingo, 10 de Julho, 19.200 cigarros e 297 artigos contrafeitos, numa área próxima de Portimão.
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Castro Marim reutiliza manuais escolares
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O objectivo é o de tornar mais acessível o conhecimento e a cultura aos cidadãos e reduzir custos e optimizar os rendimentos das famílias com a educação dos filhos,! através da reutilização de manuais escolares. A campanha é promovida pela Unidade Orgânica de Educação e Acção Social da Autarquia, através da Biblioteca Municipal.

Os nossos agradecimentos ao Jornal Carteia de Quarteira
Rogério