domingo, 11 de junho de 2017

FICÇÃO CIENTIFICA

Um texto de ficção científica de
Manuel Inocêncio da Costa


MORTE NA FEDERAÇÃO GALÁCTICA     (Continuação)



Era uma mulher de quarenta anos, muito elegante e bela, perita em artes marciais, casada com um escritor, mãe de oito filhos,e, que fazia uns cozinhados de fazer crescer água na boca (como comprovara várias vezes em que fora convidado com a família, para a casa dela, pois eram amigos havia muitos anos). Mas, Jovial, pediu uma vez mais silêncio, e disse com voz forte ao microfone. Oriega, o Governador de Lírio, obteve a maior pontuação de todos, totalizando vinte e três pontos e meio. Saudemos o novo presidente e a nova vice presidente da Federação - os Governadores Oriega e Clara. Em meu nome e em nome do Grande Conselho damos-vos os parabéns desejando-vos uma governação clarividente e sábia. Ouviu-se então um enorme bruh-ah-ah, com todos de pé, num aplauso imenso, que parecia não ter fim. Jovial em representação do Grande Conselho deu ali mesmo e na hora, posse aos novos presidente e vice presidente da Federação.
Falou então Oriega que disse: Em meu nome e no da vice presidente agradecemos os vossos aplausos e a nossa escolha. Fomos eleitos para servir. É uma honra muito grande. Faremos tudo para corresponder à grandeza da missão; a Federação atravessa uma grande crise; esperamos a ajuda de todos para a ultrapassar; agora festejamos; daqui a algumas horas é dia de trabalho; preparemo-nos para isso.

A Galáxia prosperou.Venceu a crise... Oriega e Clara governaram com isenção e justiça e quando anos mais tarde faleceram, ao despenhar-se o avião em que seguiam, foi determinado pelos novos governantes, que na capital da Federação, Oca, na praça principal da cidade (de mais de quatrocentos hectares de área), fosse elevada uma escultura em bronze, em honra dos falecidos recordando-os assim "Homenagem da Federação Galáctica, aos falecidos presidente e vice presidente Oriega e Clara, que na sua governação sempre cumpriram os seus deveres".

Final da história