segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

É NATAL!




PARA TODOS OS COSTELETAS

TRADIÇÕES 

Nunca, nas nossas vidas, tivemos um Natal como o deste ano. Pouca gente em casa, consoada quase vazia, Missa do Galo mais cedo e sem o simbólico beijar do Menino e toda uma série de tradições, locais e regionais, que a pandemia impede de realizar. 

Em quase todas as casas, lojas comerciais e centros de vilas e cidades, ergue-se a árvore de Natal, devidamente enfeitada e iluminada, e em alguns destes lugares, surge também o presépio, essa recriação de Nascimento de Cristo realizada pela primeira vez por S. Francisco de Assis, em 1223, na cidade italiana de Cresci. Mas, em todo o lado, a intensidade é muito menor do que o habitual. Há inclusive cidades que optaram, este ano, por não gastar um cêntimo em iluminações de Natal. 

Apesar de tudo, há tradições que vão manter-se, embora sujeitas a diversos condicionalismos e restrições. É o caso da ceia da consoada, com as batatas e o bacalhau, o polvo ou o peru e das trocas de presentes, mesmo que se realize sem a euforia e a multidão habituais. 

As crianças podem, este ano, manter a tradição de pendurar as meias na lareira, porque o Pai Natal, que anda sempre sozinho, deve manter o bom hábito de atirar prendas pela chaminé. 

Sendo um Natal diferente, com menos pessoas à mesa, será certamente aquele em que se baterá o recorde de videochama-das. O nascer de uma nova tradição. 



IN CM - Segundino Cunha 

Um arranjo, digitalizado e colocado pelo  Costeleta Roger

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