terça-feira, 15 de abril de 2008

UM COSTOLETA CÉLEBRE


PROF.AMÉRICO DA COSTA NUNES.

Sem desprimor para qualquer Professor, o PROFESSOR AMÉRICO, como nós lhe chamávamos, foi um grande pedagogo e um grande educador.

Foi o Professor Américo que nos ensinou que deveríamos ser sempre dignos de nós próprios e ensinou-nos que a vida é perder e ganhar.

Ensinou-nos ainda a encarar a derrota de cabeça levantada. E ensinou-nos que a derrota pode ser considerada uma vitória se em prol dela dermos tudo quando em competição.

Foi ele que ensinou o João Parra, o Nuno, o Poeira e o Júlio Piloto a dominar uma bola de futebol, a levantar a cabeça durante o jogo, a fazer o passe curto e em profundidade e sobretudo a respeitar a competição e o adversário.

Foi ele que puxou as orelhas ao António Barão, quando este ofendeu o árbitro num jogo de voleibol contra o Liceu na Alameda, que, ainda hoje, reconhece grande autoridade moral ao Professor.

Foi o PROFESSOR que fez do Reinaldo Neto e do João Vitorino Mendes Bica, grandes guarda redes de andebol em equipas da Escola..

O Professor Américo é a grande referência da nossa Escola.


Texto de

João Brito Sousa

UM COSTELETA NOS AÇORES







O AVLIS NOS AÇORES

Numa das ruas de Ponta Delgada, reparei neste reclamo luminoso da firma AVLIS, pseudónimo do nosso colega e felizmente reformado Arnaldo Santos Silva.

E como curiosidade aqui deixo o testemunho.

E já agora enviar ao DIOGO COSTA SOUSA um abraço do pessoal da pastelaria Gil na baixa de Ponta Delgada e da Cervejaria Gil nos ARRIFES

E do Bi 18, cujo quartel ainda lá está no mesmo lugar.

Texto de
João Brito SOUSA

OS COSTELETAS E O TEATRO

(teatro)
UM GRANDE HOMEM, UM GRANDE PROFESSOR E UM GRANDE ARTISTA


ENGº JOSÉ DE CAMPOS COROA.

O TEATRO

A palavra teatro define tanto o prédio onde podem se apresentar várias formas de artes quanto uma determinada forma de arte.

O vocábulo grego Théatron estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vê".
Entretanto o teatro também é o lugar onde acontece o drama frente aos espectadores, complemento real e imaginário que acontece no local de representação. Ele surgiu, supõe-se, na Grécia antiga, no século IV a.C.

Toda a reflexão que tenha o drama como objecto precisa de se apoiar numa tríade: quem vê, o que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenómeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, e nos tempos individuais e colectivos que se formam neste espaço.

O teatro é uma arte em que um actor, ou conjunto de actores, interpreta uma história ou actividades, com auxílio de dramaturgos, directores e técnicos, que têm como objectivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.

Na nossa Escola, nos ensaios dos espectáculos escolares, foi enorme a satisfação que os alunos de 50 tiveram ao conhecer de perto, um HOMEM e um ARTISTA com a dimensão do Eng º José de Campos Coroa.

E durante os espectáculos, tiveram ainda a oportunidade de “ver” na primeira fila, assistindo feliz à representação da sua obra - AUTO DAS ROSAS DE SANTA MARIA – o grande poeta algarvio Cândido Guerreiro, então um ancião de veneráveis barbas brancas que lhe chegavam ao peito.

Quanto a talentos houve efectivamente duas descobertas que foram a Zezinha e o Manuel Vargas, que se ficaram por algumas representações escolares. Mas que poderiam ter sido grandes no nosso teatro. Como o foram Joaquim Teixeira e o Aurélio Madeira..

Texto de
João Brito Sousa

AO TELEFONE COM O COSTELETA


JOSÉ DO CARMO ELIAS MORENO

Conheço o Zé Elias há muito tempo e tenho por ele grande consideração. Encontrei-o e perguntei-lhe:


Qual a tua opinião sobre a Escola?

A escola foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu residia no Chelote, na zona das hortas, portanto, se não continuasse a estudar o meu destino era igual ao dos outros, trabalhar no campo. Na Escola formei-me como homem e como profissional. Aprendi muita coisa. A Escola do meu tempo preparou-nos para a vida.

Tens recordações desse tempo?

Tenho muito boas recordações. Recordo os colegas, os professores, o stress antes dos exercícios, as oficinas de serralharia e os Mestres Olívio, Mendonça, Rama e muitos outros.

Foram esses os teus melhores professores?

Não. O meu principal professor foi a D. Helena na Escola Primária . Aí é que começa tudo. A noção de responsabilidade perante a vida é-nos dado pela professora da primária. Porque ela é professora e mãe. Cuida de nós.

Ainda te lembras da malta da primária?

Sim, de quase todos, como o Braúlio, o Vitorino Zorra, o Jorge Custoidinho o Alexandre e o Herculano , o Zé Dias Rafael, o Carlinhos Louro, o Virgílio Catita, o Agostinho e a Zezinha Quintas, o Leonardo, o Joaquim e o Faustino Canadas, o Américo Aureliano, o Bernardo Estanco dos Santos, Diogo Costa Sousa e outros.

Qual era a disciplina em que te safavas melhor.?

A desenho. Era muito bom aluno a desenho. E nas oficinas também.

O que é que achas do ensino em Portugal hoje?

Tem muitos telemóveis

Texto de
João Brito Sousa