
Normalmente levanto-me às oito horas da manhâ. Tomos os comprimidos para manter a tensão arterial nos 13/ 7 e tomo também os farmacos para me livrar do Parkinson e vou fazer a barba.
Antes do pequeno almoço que está já em preparação, venho ao blogue, este vício que me faz companhia o dia inteiro, à procura de comentários aos posts que todos os dias tenho colocado a meia noite e tal..
Antes do pequeno almoço que está já em preparação, venho ao blogue, este vício que me faz companhia o dia inteiro, à procura de comentários aos posts que todos os dias tenho colocado a meia noite e tal..
E venho sempre cheio de esperança. Hoje e´ que é... é hoje é que a malta pôs lá uns comentários valentes, é hoje que levas umas porradas por causa dos postes que lá puseste ...
Mas nunca acontece nada....
A malta não escreve um texto, não comenta... parece que está tudo bem.
E é essa altura que me lembro do Ranito, alentejano e personagem do Manuel da Fonseca no conto “OLARGO”, que já velho e sem préstimo, olha em volta com o olhar espantado, range os dentes e diz ah vida, vida!... já ninguém me liga um corno.
Deixa lá Ranito, que a mim também não.
Texto de
João Brito Sousa
João Brito Sousa
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