
AINDA OS VENDEDORES
Nos anos 40/50, o lugar estratégico para a venda, era no Jardim, em frente à Igreja da Misericórdia, porque por ali passavam os alunos da Escola Tomaz Cabreira, fortemente atingidos pela guloseima.
Nesse local o vendedor era um ESPANHOL.
Um dia, o ESPANHOL desapareceu e para o seu lugar veio o Manel dos Bigodes ou o Ruço, um homem de feitio um bocado complicado, que depois começou a vender castanhas assadas na Rua de Santo António, à Pontinha, que entretanto tinha sido o campeão da venda de pinhões, produto que baptizara de “vitamina da moda” e com esta designação se popularizou.
Cada cartuchinho de pinhões dava direito a um prego com o bico espalmado para ajudar a abrir os ditos, que pelo simples facto de terem passado pelo forno, vinham já meios abertos.
Neste tipo de vendas ambulantes, há a destacar outras duas figuras marcantes das ruas da cidade, o Vila Real e o Coelhinho
Publicação de
João Brito Sousa
Sem comentários:
Enviar um comentário