
ORGANIZAÇÃO EXPLORAVA PORTUGESES NA ZONA DE LA RIOJA
Autoridades portuguesas e espanholas desmantelam rede de trabalho escravo
28.04.2008 - 13h28 PÚBLICO
As autoridades portuguesas e espanholas confirmaram hoje que conseguiram desmantelar em conjunto uma rede de exploração de mão-de-obra portuguesa que funcionava em Espanha. Até ao momento, as autoridades detiveram 28 pessoas, nove das quais em Portugal.
A rede de trabalho escravo, desmantelada a 28 de Março, funcionava na região espanhola de La Rioja. O coronel da Guardia Civil local, Juan Calparsoro, explicou, em conferência de imprensa, que a rede estava organizada em clãs de etnia cigana e que envolvia mais de cem pessoas.
Desde 2005, a rede já explorou três mil portugueses, a maioria dos quais com problemas de toxicodependência e baixa escolaridade. Os trabalhadores eram aliciados com boas condições salariais mas eram depois alojados em péssimas condições e obrigados a viajar por todo o país em campanhas agrícolas.
A Guardia Civil, citada por um jornal espanhol local, explicou que a organização dividia os trabalhadores em grupos de dez e de 20 pessoas que eram transportadas por todo o país. Os explorados recebiam comida e, por vezes, em lugar do salário, droga e serviços de prostituição. Quando os ordenados eram pagos pelos empresários, os responsáveis pela organização, alegando enganos, apoderavam-se das cadernetas e códigos secretos das contas para, posteriormente, retirarem parte do dinheiro.
O responsável pela organização já foi detido e os outros elementos acusados de sequestro, escravidão, tráfico de pessoas e branqueamento de capitais. Os elementos detidos em Portugal viviam em casas de luxo em Moncorvo, Alfândega da Fé e Felgar, noticia a TSF
Na operação as autoridades apreenderam várias cadernetas bancárias, agendas, computadores, três pistolas, um plasma, e dinheiro depositado em diversos bancos, numa quantia total de 530 mil euros.
RECOLHA
João brito Sousa
28.04.2008 - 13h28 PÚBLICO
As autoridades portuguesas e espanholas confirmaram hoje que conseguiram desmantelar em conjunto uma rede de exploração de mão-de-obra portuguesa que funcionava em Espanha. Até ao momento, as autoridades detiveram 28 pessoas, nove das quais em Portugal.
A rede de trabalho escravo, desmantelada a 28 de Março, funcionava na região espanhola de La Rioja. O coronel da Guardia Civil local, Juan Calparsoro, explicou, em conferência de imprensa, que a rede estava organizada em clãs de etnia cigana e que envolvia mais de cem pessoas.
Desde 2005, a rede já explorou três mil portugueses, a maioria dos quais com problemas de toxicodependência e baixa escolaridade. Os trabalhadores eram aliciados com boas condições salariais mas eram depois alojados em péssimas condições e obrigados a viajar por todo o país em campanhas agrícolas.
A Guardia Civil, citada por um jornal espanhol local, explicou que a organização dividia os trabalhadores em grupos de dez e de 20 pessoas que eram transportadas por todo o país. Os explorados recebiam comida e, por vezes, em lugar do salário, droga e serviços de prostituição. Quando os ordenados eram pagos pelos empresários, os responsáveis pela organização, alegando enganos, apoderavam-se das cadernetas e códigos secretos das contas para, posteriormente, retirarem parte do dinheiro.
O responsável pela organização já foi detido e os outros elementos acusados de sequestro, escravidão, tráfico de pessoas e branqueamento de capitais. Os elementos detidos em Portugal viviam em casas de luxo em Moncorvo, Alfândega da Fé e Felgar, noticia a TSF
Na operação as autoridades apreenderam várias cadernetas bancárias, agendas, computadores, três pistolas, um plasma, e dinheiro depositado em diversos bancos, numa quantia total de 530 mil euros.
RECOLHA
João brito Sousa
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