sábado, 19 de abril de 2008

QUEM SE LEMBRA DELES?




CARLOS GRANJA


É um costeleta na América, a quem convidamos para estar presente no almoço anual dos costeletas no dia 8/6. Favor contactar com Brito Sousa TM +351 96 373 64 04.

Lembram-se dele da escola em Faro ou em Alverca ?

Continua o mesmo, não abdica de uma boa partida de futebol ao fim de semana.

Está em Washington mais propriamente no estado de Virgínia

Empresário de sucesso na área da construção civil...é um costeleta dos quatro costados

É já avô como quase todos os da velha guarda...mas a juventude impera...basta vê - lo em campo.

A criança na foto é seu neto.

Ah, faltou dizer que ele e' de Pechão clube que também representou

É um velho amigo, a quem desejamos saúde e sorte.


2 - ZÉ ALBERTO NETO


Reside por aqui mas mais novo que nós...

Também homem de grande sucesso, foi da industria, electricistas...

Acabou o curso e veio para aqui ainda jovem...

Alinhou pela escola em andebol e futebol., e' colega de futebol do Granja.....

É' de Estoi...da família dos Netos...tem por nome José Alberto Neto.

È um velho amigo que queremos venha também ao almoço da Escola em Vilamoura no
dia 8 de Junho próximo.. Favor contactar Brito Sousa TM +351 96 373 64 04

Texto de
DIOGO COSTA SOUSA

NUMA EXCURSÃO COM O COSTELETA


ALBERTO LOURENÇO

“TEM AVONDE!...”

Numa excursão de finalistas de 1966 num restaurante em S. João da Madeira, o Alberto Lourenço, pediu ao funcionário de serviço que lhe trouxesse uma sopa. Este, sem perder tempo, traz a sopa na terrina e começou a colocar a dita no prato respectivo, sem parar, enquanto o bom do Alberto não se cansava de dizer alto e bom som, repetidamente, “tem avonde”.

Acontece que o funcionário não deixava de aviar a referida sopa. Até que o Alberto, puxou dos galões e, com voz de comando, disse para o empregado: Meu amigo, estou farto de dizer para parar...

Desde quando, perguntou o empregado.

Desde há muito tempo que eu venho dizendo: “tem àvonde” e o senhor nada.

Tem avonde?!..Mas eu não sei o que é isso.
Espanto geral.

Publicação de
João Brito Sousa.

CORREIO COSTELETA


De WASHINGTON

Eh, dá ai um tema prá porrada...{opinião}
Desafia a malta...esses sacanas parece que estão amorfos, capados...nós que somos, como disse o Jorge Tavares, "a geração de ouro" e e' verdade

Que se exponham!!! que se abram...eu sei que muitos estão ocupados,...eu também estou .....mas estas recordações e "bate papo" rejuvenescem-me

Um abraço ó velho....

Diogo

De NEW YORK

Ola bom dia
Para fins de calendar, agradecia que me deis a data, local, (nome do restaurante) hora, enfim, toda a informacao que tens em teu poder sobre a nossa reuniao este verao. Um abraco e ate breve

Francisco Gabriel Cabrita (de S.Brás de Alportel)

De FARO
por JORGE TAVARES

Olá João,

No escritório não consegui oportunidade para ler atentamente o blog.
Em casa estou mais tranquilo.
Ai vai a minha opinião e já expressa por telefone, é de que os textos são interessantes. O rigor da escrita tem de passar ao lado, porque uma tarefa como a que abraças-te, requer muito tempo, imaginação e sobretudo muita carolice. Todos sabemos que escrever não é fácil, e criar temas, ainda mais difícil.

Haja participação e estou em crer que tínhamos excelentes temas e quiçá um blog ao nível de todos nós - ex-alunos da Escola -. Continua a motivar e, talvez seja chegado o momento dumas "provocações" que animem.

Quando hoje li a entrevista com o Diogo facto curioso, porque foram focados elementos da minha familia.

O Virgilio Carminho (vulgo cansil ) é meu primo irmão, assim como o Ferro da "ferrugem", e os irmãos Anselmo e Jorge, filhos do meu avô João Carminho (vulgo cansil). A minha tia Maria do Carmo (vulgo cansil) casada com o meu tio Diogo, pais da Odete, minha prima irmã, que tinham uma horta à saida do Patacão para Santa Barbara. Como vez, o mundo é pequeno, e é com orgulho que falo desta minha "metade" montanheira.Não participei da vida de vocês residentes nessas areas, mas conheçendo-as com bastante profundidade, sempre tive o maior respeito e consideração, como se tal tivesse acontecido.

Bem hajas, até amanhã e um abraço
JT
De FARO
Caro JBS:
Bom fim-de-semana para si e todos os costeletas.
Fim-de-semana chuvoso
Reflexo do nosso mundo
Encontra-se o que é piroso
É raro o puro e profundo
A política está um caos
A economia é um pavor
Só saltitam piolhos maus
Por onde anda o justo valor?
Roberto Afonso

Do VICTOR VENANCIO

Com tudo isso deves passar o dia inteiro no computador? Bom trabalho...

O MEU COMENTÁRIO

São interessantes as posições do DIOGO e do JORGE TAVARES, que entendem ser necessário preparar aí matéria para debate.

Apresente-vos um tema que já tinha preparado por concordar e que vai sair hoje..

Quanto à análise do Jorge Tavares, quando diz que “O rigor da escrita tem de passar ao lado”... isto na óptica do leitor, claro..., eu penso que a minha frase está bem construída. O que me escapa é a revisão, mas penso que isso está a melhorar. Mas ... críticas sempre... venham elas.

Claro que não sou um Garrett ou Lobo Antunes.. mas tenho a mania..

O blogue só poderá melhorar com a crítica construtiva. Que poderá ser aceite ou não Mas que venham... sempre.

Aqui .. dialoga-se.

Ao Francisco Cabrita, por enquanto só poderemos dizer que o almoço é no dia 8 de JUNHO em VILAMOURA. Oportunamente haverá mais detalhes.

Ao Victor Venâncio, devo dizer que nutro grande paixão pela escrita, quer em prosa quer em poesia. Durante o dia, penso nos postes e tenho de fazê-los para os colocar no blogue depois da meia noite para que saiam com a data de amanhã. Normalmente saem quatro postes no oscosteletas todos os dias, depois tenho de fazer também os postes do meu blogue pessoal o http://bracosaoalto.blogspot.com/, depois ainda tenho de escrever as crónicas para os jornais, a AVEZINHA de Paderne, o NOTÍCIAS de S. BRAS de ALPORTEL e o jornal OS OLHANENSES de Olhão. Depois escrevo críticas literárias ou artigos de opinião para o programa http://pt.shvoong.com/ onde tenho 73 artigos que lá podem ser vistos através do pseudónimo SOUSAFARIAS.

Escrevo 3 sonetos por semana e já tenho 380 escritos e podem ser vistos em http://bracipoemas.blogspot.com/, tenho 200 páginas escritas de coisas da minha terra, como o VELHO GARROCHO ou o Armazém do MANUEL ANTÃO e neste momento estou a investigar sobre a 1ª república com 50 páginas já escritas. . E tudo por carolice e amor à escrita. O outro é quando se pode...
Um convite ao poeta, Farense e costeleta Roberto Afonso. para que nos visite aqui.
Abração e bom fim de semana para todos do
João Brito Sousa

DEBATE DE IDEIAS


A EXPERIÊNCIA CONTA?

O que é que interessará mais ao homem, reformar-se logo que possa ou continuar a trabalhar? Como é que o homem se sentirá do ponto de vista social, continuando a trabalhar, podendo já estar reformado? Será que se sentirá apenas realizado estando no activo a produzir com a resultante melhoria nos seus proventos.

Do ponto de vista empresarial este “velho” será importante para o tecido empresarial? Qual é a decisão mais lógica a tomar? Será este um tema para o Governo discutir? Será este um tema susceptível de ser discutido?

O QUE É QUE VOS OFERECE DIZER?

Texto de
João Brito Sousa

AO TELEFONE COM O COSTELETA


VÍCTOR VENÂNCIO DE JESUS

Liguei ao Victor Venâncio (915474343) querendo saber coisas dele. Perguntei-lhe,

VICTOR, estás em forma?

Sim, estou bem, obrigado. Sabes, aqui onde resido, no “nosso” Algarve, mais propriamente em Faro, bem perto da Tomás Cabreira, o ar é puro, não é como nas grandes urbes, como Lisboa e Porto, aí onde tu estás, em que têm de respirar esse ar viciado. Além de que, por herança dos meus avôs maternos, me coube um pedaço de uma horta, ali para os lados da Meia Légua, onde me entretenho a semear caroços e ver depois, aparecerem pequenas plantas que se transformam em árvores e acabam dando frutos. É um prazer, ver como a natureza transforma pequenas sementes em grandes arvores.

Quando era puto andava muito por aí, conheço essas caminhos velhos quase todos, as hortas, os donos delas, enfim... dá-me saúde andar por ali, e o exercício, ajuda a manter o esqueleto desenferrujado. Como vês, estou bem.

Os teus projectos de vida foram todos conseguidos?

Bem a vida, sem projectos, não é vida! Temos que ter sempre algo em mente, para nos dar força para ir em frente. Todavia a vida de cada um de nós, sem projectos não tem interesse nenhum.

No que a mim diz respeito, estou satisfeito. Tenho amigos e granjeei o respeito deles e das pessoas que me rodeiam também. No fundo, um projecto de vida é um percurso que tem um princípio e um fim. Desse percurso direi que até aos sete anos fui um puto, dos sete aos dezoito foi ganhar preparação em duas grandes escolas a ”nossa” Tomás Cabreira e o Escotismo que me preparam para a vida, depois trabalho e agora reforma

E na reforma como é?

Tirar partido dela, passear e viajar com a minha mulher, (com quem partilho a vida há quarenta e sete anos), com umas estadiazitas de quando em vez pelo Brasil, verões em Quarteira, cavaqueira com os amigos, jornais, livros, Tv, internet, hortofruticultura. mais ou menos isto.

Não posso exigir mais, e, agradeço a Deus tudo o que me tem proporcionado até hoje.

O que é para ti ser feliz?

O meu conceito de felicidade anda próximo da estabilidade emocional. Para mim, ser feliz é estar em paz comigo próprio. Mas estas palavras, cujo conteúdo expressamos num minuto, levam às vezes muitos anos a concretizar. Para que eu esteja feliz, será preciso que as pessoas que me rodeiam estejam felizes também. Mas o que prevalece no mundo de hoje é a violência excessiva e por isso é difícil sermos felizes. Num âmbito mais restrito, as coisas estão a correr bem, pois tenho tirado partido daquilo que neste momento posso obter da vida. Faço o que mais gosto, sou livre... é só...

Como é a tua relação com o passado?

Óptima. A relação é de tal maneira boa que tenho saudades dos tempos da juventude, sobretudo do tempos da escola secundária em Faro, e do grupo nº6 dos Escoteiros em Olhão, onde deixei muitos amigos, com os quais ainda hoje, sempre que possível, procuro confraternizar

Quem é a malta do teu tempo.?

Sou do tempo dos, chamemos-lhe "INESQUECÍVEIS", como são o Caronho, o Nuno, o João Parra, o Poeira, Júlio Piloto, o Eugénio, o Júdice, o António Barão, o Pepe, o Palminha... eu sei lá.... tudo malta ligada ao desporto, e não só.

Também jogaste pela equipa da Escola?

Não. Joguei apenas a nível de turma em andebol e depois joguei no ALVERCA.

Em que lugar? Sempre guarda redes?

Não! Guarda redes, era só no andebol. Nas peladinhas do Largo de S. Francisco e no “Estádio” dos Blocos, jogava de preferência na defesa ou a médio.

A Escola teve muito bons guarda redes, sobretudo no andebol, como o Urbano, o Palminha, o João Malaia, o Alfredo Teixeira, o Tony Casaca, o Reinaldo Neto, o João Bica, o Horácio, o Macário, o Seromenho, o Fernando Bento de Sousa e muitos outros. Qual o melhor para ti?

Eram todos bons, mas talvez o Palminha, pela experiência.

E no futebol, qual o melhor que viste?

A Escola tinha grandes jogadores, eram muito bons, mas para mim, os melhores eram os da minha turma, que quase completavam a equipa da Escola. Lembras-te concerteza do Parra, do Nuno e do Rita, que jogavam no Olhanense e até foram na altura seleccionados para a equipa de juniores da selecção das quinas, depois havia o Júlio Piloto , o Vitor Caronho, o Antonio Barão, o João Malaia, enfim eram muitos e bons e ainda fizeram carreira no desporto por alguns anos.

Também havia outros de outras turmas, como o Fausto Xavier, a quem chamávamos o Puskas. Era um jogador camisa dez, orientador de jogo e também fazia bem o número 9, a ponta de lança porque fazia golos. Era o pensador de jogo com a característica dos grandes jogadores; antes de receber a bola já sabia qual o destino a dar-lhe. Eu sou da Indústria, por isso sou do tempo de nomes sonante da Escola.

Como ocupas os teus dias?

Anda por aqui, temos um ponto de encontro, de manhã, ali no café Fiesta, na rua de Stº António. Eu, o Gonçalves (O Santinhos), o Bernardo Estanco, o Zé Emeliano e outros que aparecem de quando em vez... No outro dia, cheguei eu e pouco depois o Fausto Xavier, logo a seguir veio o Pedro (de Marim), depois chegaram o Romão e o Zé Elias. Estavamos todos em amena cavaqueira, quando entra o Zé Emeliano e diz: O mestre Olívio, está ali fora ao pé do antigo BNU, sentado num banco! Claro que a malta respondeu em uníssono: Vai Lá buscá-lo! Veio o Mestre Olívio, e, não imaginas a festa e a alegria que foi para todos.

Despedimo-nos, até breve, porque concerteza, vamos reencontrar-nos todos, no dia 26 deste mês de Abril, lá na cantina da Escola, para o já tradicional almoço de confraternização, para entrega do prémio ao melhor aluno do ano passado, com direito a palestra e tudo, e ainda por cima, com a presença do nosso professor Américo.

Texto de
João Brito Sousa