segunda-feira, 21 de abril de 2008

QUEM NÃO SE LEMBRA DELE?

(o zé joaquim é o de camisa encarnada na quarta fila)


JOSÉ JOAQUIM RIBEIRO MOTA PEREIRA

Chegou de Lisboa para ingressar na nossa Escola e depressa se integrou no ambiente da cidade.

Foi da minha turma ano primeiro ano do Curso Geral do Comércio
Frequentou o INSTITUTO COMERCIAL DE LISBOA no meu tempo, do Xico Machado, do Ludgero Roque, do Vieguinhas de Pechão, dos Iguaizinhos do Azinhal, do Zé Gago e de muitos outros.

Parece que nunca jogou à bola.

É um bom amigo.

Texto de
João Brito Sousa

OS COSTELETAS HOMENAGEIAM UM BIFE


HOMENAGEM DOS COSTELETAS
Ao estudante do LICEU,

JOVITE HELIODORO GERALDO DIAS.

Foi uma presença marcante da cidade de FARO

Muito brincalhão e muito honesto.

Nunca foi um homem feliz, por qualquer razão, não se sentia feliz

Através de algumas companhias pouco convenientes acabou por se comportar menos bem mas sempre em prejuízo próprio.

Tinha-se metido na bebida, esse terrível anestésico temporário do lado negativo da vida.

Disse-me um amigo que o encontrou várias vezes em Lisboa que o Jovite lhe havia dito que gostaria que houvesse um comprimido que o pusesse a dormir durante dez ou vinte anos para recomeçar de outra maneira.

Ironicamente morreu afogado no mar.

Ergo a taça e brindo à tua .. estejas onde estiveres.

Texto de
João Brito Sousa

MST e um vulgar COSTELETA


EM CASA dos PAIS Do Dr. MIGUEL SOUSA TAVARES

Miguel Andresen de Sousa Tavares, nasceu no Porto em 25 de Junho de 1952 é um jornalista e escritor português.

Filho da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen e do advogado Francisco Sousa Tavares, começou a sua vida profissional pela advocacia, que abandonou em favor do jornalismo, de onde passa para a escrita literária.

Tem uma obra diversificada, essencialmente marcada por crónicas e reportagens, mas fez já outras digressões literárias, nomeadamente com a publicação de um livro infantil, de vários contos e do romance Equador, um best-seller em Portugal durante 2004 e 2005. No ano de 2007 publicou o romance "Rio das Flores".

Em “Não te Deixarei Morrer, DAVID CROKETT”, diz o escritor, página 86:

“Em casa dos meus pais, o jantar era uma cerimónia a que só se conquistava o direito de acesso depois de ter alguma idade e algum estatuto intelectual: aquele que nos permitia ficar calados o tempo todo, sem perder palavra das conversas dos grandes.

Era assim a vida da grande burguesia. Muitos de nós, nesses tempos, não possuíamos uma banheira para tomar banho, tão pouco água quente, tão pouco electricidade

Mas não desistimos e colocámos um dos nosso na Presidência da República., dispondo de uma ferramenta apenas, a nossa capacidade de trabalho.

Texto de
João Brito SOUSA

CONVERSANDO COM O COSTELETA


JOSÉ LUÍS ZACARIAS

Hoje, já é segunda feira. Andei por aí e acabo de deixar o JOSÉ LUÍS ZACARIAS com quem estive na palheta até há pouco.

Falámos de muita coisa e foi mais ou menos assim:

ZACARIAS, ainda tens o Alpino?

Ainda tenho por lá uns restos. Foi uma máquina que deu brado lá na Escola nos anos cinquenta e tais. Estava na berra e fui dos primeiros da Escola a possuir uma motorizada. A maior parte da malta deslocava-se em bicicleta a pedal. De qualquer maneira, quer para eles quer para mim, foram tempos difíceis, essas deslocações para a Escola, com muito vento frio e chuva.
Mas mesmo assim conseguimos todos fazer qualquer coisa nos estudos..

Porque eram bons alunos ou tiveram bons professores.?

Uma coisa e outra. No meu tempo, havia uma certa selecção, quanto mais não fosse através do poder financeiro, pois não era fácil à maioria dos pais, em termos económicos, colocarem os filhos a estudar na cidade. Mas havia uma outra selecção, que, de certo modo era feita pelo professor primário, que indicava aos pais quais os que deviam continuar a estudar. Nós éramos bons alunos e os professores também.

Quem era o “pessoal” do teu tempo?.

O meu grande amigo era o JANUÁRIO da Conceição de Faro, os outros eram o Victor Venâncio, o Vinebaldo Charneca, o Luís Isidoro, o Bernardo Estanco dos Santos, o Moreno , o Vieguinhas, o Bartolomeu, o Danilo e essa malta....

Como vês o mercado de trabalho hoje e a juventude?

O mercado de trabalho está complicado para a juventude porque em vez de se criarem empresas e respectivo emprego, as mesmas vão à falência e as possibilidades de colocação são muito poucas. Hoje vê-se o mercado a oferecer empregos a prazo e precários, a recibo verde, vejo muitas dificuldades para a juventude.

Como passas o teu tempo hoje?

Passeio com a esposa, entretenho-me por aí no campo a plantar as hortaliças.. etc...etc

E despedimo-nos com um abraço.

Texto de
João Brito Sousa