terça-feira, 29 de abril de 2008

COMENTÁRIO DE UM COSTELETA




















A CRISE INTERNACIONAL ALIMENTAR E A CIDADE DE FARO, Artigo de Pedro Graça, publicado em 27.04.2008 no http://adefesadefaro.blogspot.com/ e a CARTA ABERTA A PROPÓSITO DE UM ROUBO, publicado no mesmo blogue a 25.04.2008, mereceram este comentário de um costeleta.

“Sei que estas ocupado, mas de qualquer maneira não resisti a recomendar-te o passar os olhos "pela defesa de Faro" de hoje ,num post/artigo do Pedro Graça.....com isto eu fico banzado....como e' que se formam elites, muito conhecedores da Grécia antiga, capazes de recitar Camões de olhos fechados, de manterem postos de responsabilidades e bem pagos e, ao mesmo tempo serem de uma ignorância total ao mundo a dois passos deles e, explico as minhas palavras.....no mundo actual, na conjectura económica e de mercado é impossível voltar atrás na nossa zona{FARO} .

A ideia de que é possível na nossa zona cultivar para uso local e' utopia, já' se falou nisso no "bracos....".Como poria ele a produzir sem lucro para quem semeasse?...O Pedro Graça em economia e" um ignorante a' falta de melhor termo...ja' ontem escrevia sobre a TAP e, os preços segundo ele exagerados e proibitivos de uma viagem de avião de Faro para o Porto....onde a TAP tem o monopólio....mas não se pergunta a ele próprio a razão porque a dita tem esse monopólio !!!!!! e'- lhe imposta por lei...porque e' uma carreira "morta" que nenhuma outra companhia esta interessada e, como tal o utilizador tem que pagar esse privilégio !!!!!!!

Mas esses intelectuais vivem em que mundo? Ainda não entenderam que só a produção em massa baixa os preços? que só os transportes só são baratos quando utilizados pelas massas, em grandes números?....Creio que ele deveria fazer um estagio no mundo real, por o seu dinheiro se o tem numa empresa dele, geri-la e ver o resultado ao fim de um ano aplicando as suas teorias pessoais, onde ate aqui só o vejo contar com os dinheiros públicos quer dizer "nosso".

Vai la' lê e pensa como nós, montanheiros, que sabemos o que e' a vida e diz-me se estou errado.

DIOGO....JA MARAFADO PELA MANHA

MEU COMENTÁRIO

Concordo contigo meu velho

Abração
João

EU COSTELETA


Normalmente levanto-me às oito horas da manhâ. Tomos os comprimidos para manter a tensão arterial nos 13/ 7 e tomo também os farmacos para me livrar do Parkinson e vou fazer a barba.
Antes do pequeno almoço que está já em preparação, venho ao blogue, este vício que me faz companhia o dia inteiro, à procura de comentários aos posts que todos os dias tenho colocado a meia noite e tal..

E venho sempre cheio de esperança. Hoje e´ que é... é hoje é que a malta pôs lá uns comentários valentes, é hoje que levas umas porradas por causa dos postes que lá puseste ...

Mas nunca acontece nada....

A malta não escreve um texto, não comenta... parece que está tudo bem.

E é essa altura que me lembro do Ranito, alentejano e personagem do Manuel da Fonseca no conto “OLARGO”, que já velho e sem préstimo, olha em volta com o olhar espantado, range os dentes e diz ah vida, vida!... já ninguém me liga um corno.

Deixa lá Ranito, que a mim também não.

Texto de
João Brito Sousa

UMA FRASE... QUE PODIA SER DUM COSTELETA...


Em EMIGRANTES de Ferreira de Castro
Página 92

«Sabe-se lá quando se volta!...»

Quem diz isto é o Manel Bouça, o homem do Minho, que vai embarcar para o Brasil, na expectativa de voltar um dia mais tarde, com dinheiro suficiente para comprar a quinta dos seus sonhos, no seu Minho adorado....

SABE-SE LÁ QUANDO SE VOLTA.. é uma frase carregada de saudade, essa palavra tão portuguesa, já sentida antes de partir

A literatura é, como diz Baptista Bastos, a sobremesa da vida.
SABE-SE LÁ QUANDO SE VOLTA é uma frase par meditar.

Por isso recordamos aqui, o

ESCULTOR E PINTOR “COSTELETA”

MANUEL BELCHIOR

Na Revista Inglesa Good-Life, Secção Algarve, pode ler-se um artigo sobre o português Manuel Belchior, engenheiro na Alemanha, natural de S. Braz de Alportel, como escultor com senso de humor, que frequentou uma Escola de Arte em Faro.

Que o Manuel, além de trabalhar em madeira, tem criado esculturas em pedra e metal, além de pinturas a óleo.

BRAVO MANUEL BELCHIOR.

Publicação de
João Brito Sousa

À CONVERSA COM O COSTELETA

ZÉ EMILIANO

Entro no café Aliança .

Sento-me na mesa dos corticeiros (os industriais de cortiça de antigamente) que fica junto ao Relógio de parede e aos degraus de passagem para o salão de bilhares e reconheo o ZE EMILIANO

Conversamos a tarde toda e falamos de tudo. Da sua passagem pela Adm. Regional de Saúde onde foi um elemento de destaque, da sua grande qualidade de homem que está sempre pronto a ajudar, do seu gosto enorme pela agricultura e a pequena exploração agrícola e do sua grande paixão: o Farense.

Foi assim.
Qual o melhor, FARO ou RIO SECO.

É praticamente a mesma coisa, ou melhor, cada terra com seu uso cada roca com seu fuso, como se costuma dizer. Rio Seco é regadio, são hortas, são os armazéns do Vergílio Rosa, é Ildefonso Rodrigues, é Francisquinho, é Reinaldo das Finanças casado com a Antónia, professora em Almada, e outro das Finanças de nome Bolas e costeleta, primo do falecido Xico da Galvana, é o irmão Hélder Gonçalves, costeleta e .economista, cuja vida é Farense e estudo, enfim ...é essa coisa aí....

Faro é civilização, é Bernardo Estanco dos Santos e Gardy, é Víctor Venâncio e Manuela, é Isabel Lopes do Chelotte é passear na rua das lojas, é trabalho e simultaneamente cultura. Faro é a minha cidade, é a minha vida. Nunca poderei largar Faro.

Mas nem trocavas Faro por Tavira.?

Nada disso. Faro é Faro e Tavira é Tavira . Mas ainda bem que falas nisso, porque estive lá na tropa e fiz lá uma grande amizade com um grande costeleta, o Alberto Rocha de Santa Catarina da Fonte do Bispo. Eu e o Alberto em Tavira éramos os maiores. Andávamos sempre juntos. Estava lá o sargento Orlando Forja do Patacão.

Ainda visitas o Alberto?

Sim, encontramo-nos quando é preciso, falamos o que temos a falar, porque o Alberto é um homem de negócios, objectivo, não gosta de falar muito, é mais observador, é um homem que não vai em conversas de chacha, homem responsável, amigo do seu amigo mas exigente com eles, não gosta de banalidades, é um homem de quem dá gosto de ser amigo.

Ainda trabalhas?

Sim, mais do que antigamente. Tenho uma intensa actividade em seguros, ligações ao Tribunal de Trabalho e outras pequenas coisas.

O Farense.?

É o meu clube. Por lá passaram grandes jogadores como aquela linha avançada do Brito, Balela, Vinueza, Rialito e Queimado.

O melhor guarda redes de sempre do Farense?

O Gago, que foi da minha turma, costeleta, portanto. Era uma elegância na baliza. Um grande atleta e um grande amigo.

E despedimo-nos.

Texto de
João brito Sousa

DA IMPRENSA/ PÚBLICO PARA REFLEXÃO COSTELETA


ORGANIZAÇÃO EXPLORAVA PORTUGESES NA ZONA DE LA RIOJA
Autoridades portuguesas e espanholas desmantelam rede de trabalho escravo
28.04.2008 - 13h28 PÚBLICO

As autoridades portuguesas e espanholas confirmaram hoje que conseguiram desmantelar em conjunto uma rede de exploração de mão-de-obra portuguesa que funcionava em Espanha. Até ao momento, as autoridades detiveram 28 pessoas, nove das quais em Portugal.

A rede de trabalho escravo, desmantelada a 28 de Março, funcionava na região espanhola de La Rioja. O coronel da Guardia Civil local, Juan Calparsoro, explicou, em conferência de imprensa, que a rede estava organizada em clãs de etnia cigana e que envolvia mais de cem pessoas.
Desde 2005, a rede já explorou três mil portugueses, a maioria dos quais com problemas de toxicodependência e baixa escolaridade. Os trabalhadores eram aliciados com boas condições salariais mas eram depois alojados em péssimas condições e obrigados a viajar por todo o país em campanhas agrícolas.

A Guardia Civil, citada por um jornal espanhol local, explicou que a organização dividia os trabalhadores em grupos de dez e de 20 pessoas que eram transportadas por todo o país. Os explorados recebiam comida e, por vezes, em lugar do salário, droga e serviços de prostituição. Quando os ordenados eram pagos pelos empresários, os responsáveis pela organização, alegando enganos, apoderavam-se das cadernetas e códigos secretos das contas para, posteriormente, retirarem parte do dinheiro.

O responsável pela organização já foi detido e os outros elementos acusados de sequestro, escravidão, tráfico de pessoas e branqueamento de capitais. Os elementos detidos em Portugal viviam em casas de luxo em Moncorvo, Alfândega da Fé e Felgar, noticia a TSF

Na operação as autoridades apreenderam várias cadernetas bancárias, agendas, computadores, três pistolas, um plasma, e dinheiro depositado em diversos bancos, numa quantia total de 530 mil euros.

RECOLHA
João brito Sousa

À CONVERSA COM O COSTELETA



NORBERTO CUNHA

Ainda ando por aqui pela cidade. Faro e eu temos muita coisa a dizer um ao outro. Somos bons amantes. Passeio agora pela rua das lojas e procuro um café para tomar uma água. Eis senão quando vislumbro o Norberto Cunha num café logo a seguir à pastelaria Gardy.
Olá meu chapa, há quanto tempo...
Senta-te disse-me ele.
Recordámos tanta coisa... e a conversa deu nisto:

A cidade de Faro e a Escola continuam próximas de ti?

Diria que a relação inversa, simétrica e recíproca, é a que melhor retrata essa permanente e afectiva proximidade. Quer dizer: Sou eu que me sinto, que me faço próximo, que não consigo, não quero nem posso, afastar-me de uma ou outra. Da Escola, da nossa Escola, porque foi palco de decisivas vivências da nossa juventude e me habita a memória como reserva inesgotável do meu imaginário; De Faro, a minha cidade, pelas mesmas mas mais dilatadas razões e algumas outras, como a sua história milenar, a sua beleza, a sua luz, os seus ritmos, a sua vida cultural e associativa e tantos outros motivos que, a referi-los, esgotaria nesta resposta o espaço reservado ao questionário.

Das figuras de Faro que tu cantaste, o que houve nelas que te entusiasmou?
Bem, em rigor, e penso que estás a referir-te ao meu poema satírico “Panorama da Cidade”, apenas evoquei em brevíssimos traços algumas figuras populares que eram acarinhadas por quase toda a gente e cujas alcunhas entretanto esqueci, já que os seus nomes nunca os soube e só muito poucos conheceriam.

Um professor inesquecível?

Só um? Impossível. São quase tantos os inesquecíveis como os demais e seria tremendamente injusto escolher um, qualquer que fosse o critério, silenciando os restantes. A diferentes títulos, aqui vão pois os inesquecíveis, numa sequência perfeitamente aleatória: Palaré, Furtado, Zeca Afonso, Carolino, Amílcar Quaresma, Lurdes Ruivo, Pinheiro da Cruz, Passos.

Um amigo inesquecível …
Os amigos são todos inesquecíveis. Os vivos e os mortos. E infelizmente muitos já partiram. Desculpa, mas também a esta pergunta não vou responder como pretendes pois, sorte minha, eles são muitos, muitos mesmo, desde os que fiz na infância e na juventude, aos que encontrei pela vida fora, até quantos ainda hoje vou fazendo.
Foi bom para ti ser jovem?

Foi. Muito. A juventude é sempre um bem, um percurso vertiginoso que nos embriaga por mais difíceis que sejam as circunstâncias, e que nos carrega as baterias para o resto da vida. É nela que fazemos as primeiras descobertas do mundo e de nós mesmos, que vencemos os primeiros obstáculos, que inventamos sonhos, enfim, como seres em auto-construção na identificação das suas potencialidades, possibilidades e limites. É na juventude que fruímos plenamente, como nunca antes e muito raramente depois, o simples mas empolgante prazer de estarmos vivos.
Um reformado é um homem que já não presta?

De modo nenhum. O valor e os préstimos de um ser humano transcendem a sua função de agente produtivo, necessidade cooperativa sem a qual a sociedade seria basicamente inviável. Mas a vida social perderia todo o sentido se se confinasse na produção/consumo de bens. Aliás, mesmo que se coloque a questão dentro de tais limites, duas observações devem ser feitas. A primeira é que quem se reforma (sem ser por velhice ou doença) não o faz por se ter tornado inapto, mas no exercício de um direito tão legítimo como o daqueles e que, como eles, conquistou pelo seu trabalho. E quem é empurrado para a reforma nunca o é porque “não preste”. Mas porque adquiriu direitos e os defende, com grande incómodo dos empregadores rapaces, beneficiários do beneplácito e da tutela de um socialismo ou social-democracia sem substância. É que, no desespero por um primeiro emprego, a maioria dos jovens a quase a tudo se submete… Nestes tempos de globalização, a vida humana, os direitos humanos, só “ da boca para fora” continuam a ser sagrados. Sagrado de facto, e em todos os domínios, só o lucro. A segunda observação é que, ainda no estrito domínio do económico, grande parte dos reformados continua a ser prestável, socialmente útil, exercendo as suas competências, ou novas competências, a tempo parcial ou inteiro, com remuneração ou sem ela. Mas ainda que assim não fosse, o que seria da nossas actividades culturais, dos movimentos cívicos, das associações de solidariedade social, da vida de tantas jovens famílias, etc., sem a participação, o apoio desses milhares de cidadãos?

Poesia ou prosa; a escrever onde te sentes melhor?

Como sabes, nos nossos dias a oposição poesia/prosa (na segunda cabe toda a outra escrita) deixou de ser usada para distinguir géneros literários. A poesia, conquanto se apresente ainda com uma mancha gráfica que é pouco comum noutros textos, extravasou dos espartilhos da métrica e da rima, rompeu com o modelo canónico do soneto e de outras condicionantes formais que só por si nunca lhe bastaram para que o fosse. O que não quer dizer que quando obedeça a tais parâmetros o deixe de ser… A distinção literária faz-se hoje de modo mais específico entre poesia e ficção (romance, novela, conto) ou drama, independentemente da escrita “prosaica” da primeira e de uma eventual componente “versificada” nos outros géneros. Mas, não fugindo à questão, devo dizer que me sinto tão bem, ou tão mal, com a prática de qualquer modalidade da escrita, apesar de há muito tempo não publicar poesia. Escrever, como já terás notado, é um prazer por vezes doloroso. Não como um acto masoquista, não. Antes como um acto de abnegação, de entrega, que nos exige mais do que aquilo que à partida estamos disponíveis para dar-lhe, mas ao qual também não nos eximimos. E para mim a escrita é uma paixão. Uma amante sedutora e exigente, sempre insatisfeita, que por vezes nos trai, mas que não conseguimos abandonar.

O teu conceito de escritor?

Não obstante nunca ter feito uma reflexão aprofundada sobre o tópico, não confundo o conceito de escritor com o de literato (poeta, ficcionista, dramaturgo) nem subscrevo a declaração de Saramago de que “escritores todos somos….” E isto, não porque pense que em tudo, como diz Aristóteles, a virtude é o termo médio entre dois extremos. Mas sim porque a escrita pode ser e por vezes é arte mesmo quando dá corpo a obras, a textos, cujo escopo não é o de uma realização estética, pedra de toque consensualmente exigida para a obra literária. Uma crónica, peça jornalística, pode ser uma obra de arte, tal como o são as crónicas de Fernão Lopes (o primeiro historiador pós-clássico, para não dizer moderno); como o são os Diálogos de Platão; os Autos de Gil Vicente; As Confissões de Santo Agostinho; os Sermões do Padre António Vieira; os Ensaios de Montaigne ou a historiografia de Borges Coelho, para ficar por aqui. Para mim, no essencial, escritor é todo aquele cuja escrita contém as condições necessárias ao bom sucesso de um acto de comunicação que se dirige a um universo diversificado de leitores. Dito de outro modo, da perspectiva do leitor, escritor é todo o autor que nos faz experimentar emoções, nos estimula o pensar, nos sugere ideias e nos fornece matéria para as conceber, nos dá pistas para a compreensão do mundo e das nossas experiências, e faz tudo isso, ou muito mais, sem nos cansar, proporcionando-nos o prazer da leitura.

Publicação de
Norberto Cunha


O meu obrigado a NORBERTO CUNHA.

Caro AMIGO NORBERTO.

A arte, na realidade, é um elemento que faz ou não, parte de nós. Não há meio termo. Ou faz ou não faz. Aquele que a sente é o artista ou o homem de talento, que não dispõe de património pessoal. Tudo o que tem é dos outros; tudo o que faz é para os outros. Assim, o artista trabalha para os outros.

É o que tenho para te dizer..

Acrescentarei apenas que me sinto feliz por ter tido a ideia de te ter solicitado esta entrevista.

É que assim, os costeletas que não te conhecem ainda, poderão usufruir do privilégio de ler duas páginas de excelente literatura.

Meu caro amigo, a tua prosa é brilhante..

Aceita um abraço de parabéns do

João Brito Sousa

OS FORNECEDORES DOS COSTELETAS


AINDA OS VENDEDORES

Nos anos 40/50, o lugar estratégico para a venda, era no Jardim, em frente à Igreja da Misericórdia, porque por ali passavam os alunos da Escola Tomaz Cabreira, fortemente atingidos pela guloseima.

Nesse local o vendedor era um ESPANHOL.

Um dia, o ESPANHOL desapareceu e para o seu lugar veio o Manel dos Bigodes ou o Ruço, um homem de feitio um bocado complicado, que depois começou a vender castanhas assadas na Rua de Santo António, à Pontinha, que entretanto tinha sido o campeão da venda de pinhões, produto que baptizara de “vitamina da moda” e com esta designação se popularizou.

Cada cartuchinho de pinhões dava direito a um prego com o bico espalmado para ajudar a abrir os ditos, que pelo simples facto de terem passado pelo forno, vinham já meios abertos.

Neste tipo de vendas ambulantes, há a destacar outras duas figuras marcantes das ruas da cidade, o Vila Real e o Coelhinho

Publicação de
João Brito Sousa