Interregnos
Serão úteis os interregnos? Que representam? Um novo rumo,um acertar de agulhas?
Ou só “um deixa pra lá...o tempo que passe”? Confesso que não sei mas admito que possa ser um pouco de tudo isto. Por mim não foi ausencia premeditada, foi um iato de malandrice,...de deixa ver o que isto dá.E fui lendo,lendo o que me veio parar à mão,não selecionando. Velho e novo tudo me serviu mas...li mais velho do que novo. “ Rumo a Fulacunda”,uma obra dum capitão miliciano sobre a guerra do ultramar, qualquer um de nós que serviu lá pode rever-se nela. Rui Alexandrino Ferreira transporta-nos ás quentes e húmidas Guiné e Angola, à sua Angola, ao planalto da Huila.
Revê a guerra,olha para traz,arrasta-nos naqueles pantanos,enlameados mas homens dignos.Depois comecei e ainda não acabei “Império nação e revolução” de Ricardo Marchi, um italiano que nos escolheu para sua tese de doutoramento e nos leva às causas do surgimento e morte do fascismo em Portugal. Um livro massudo, a meu ver demasiado documentado o que nos faz perder o fio à meada e...voltar atraz.
Não deixei de beber da fonte que é o nosso blog.Várias vezes por dia dei por mim,talvez inconscientemente,procurando se algo de novo havia sido publicado. E o que foi? Quem escreveu? Concordo? Não concordo?...e o que importa? Nada, cada um tem o seu ponto de vista,o seu prisma de análize,o que importa é que o blog está vivo, activo e recomenda-se ( como agora se diz).
Notei que um colega, salvo erro Jorge Tavares escreveu que estava ansioso pelo dia do almoço/confraternização como o estava dezenas de anos atraz quando a seguir às férias grandes recomeçavam as aulas. Como eu o compreendo, passava-se o mesmo comigo mas, dizia, temia que algum "costeleta se lembrasse trazer consigo algum comentário politico /partidário que podesse provocar algum incómodo"(cito decor). Como todo o homem é um animal politico eu confesso que não entendi ou melhor, tentei mas não consegui.Será que se referia ao Mingau?Ao Montinho? Ao Antonio Palmeiro? A mim? Ao Mauricio Domingues?....Ao João Brito de Sousa é que não era de certeza. E num comentário preocupava-se com demasiados ricos na nossa sociedade! Bem, eu preocupo-me é com demasiados pobres e, parafraseando Olof Palm que respondeu ao Coronel Melo Antunes que numa visita deste à Suécia o interrogava se não se incomodava com tantos ricos à sua volta(?!) :- Aqui na Suécia preocupamo-nos muito é com os pobres!
E o João?!...sempre activo. É aquela máquina.E ele que se interroga sob os malefícios das máquinas na sociedade. Manteve um dialogo interessante com o Rgério sob o tema. Num daqueles” toma lá dá cá” diz:-- “ mas compete aos governos arranjar outros empregos”. ...João, eu digo não. Aos governos compete governar.Não podem nem criam empregos a não ser os da máquina administrativa que ainda assim tem que ser o mais "magra" possivel. Essa missão e função tem que ser dos cidadãos e das emprezas. Aos governos cabe governar o melhor possivel e governar o melhor possivel equivale a cobrar o menos de impostos possivel para que a riqueza se quéde nas mãos do cidadão para que crie mais postos de trabalho nos investimentos mais diversos e consequentemente dê ao estado oportunidade de colectar mais impostos.Penso eu. Ao estado( governo) cabe a obrigação de cuidar e zelar pela segurança externa e interna,criar e manter as infraestruturas e sistemas de educação e, saúde claro!
Depois vem o Zé Elias, o grande pensador,aquele que a Dona Helena( de Mar e Guerra) sempre nos dava como exemplo a seguir de bom aluno que era e diz:...”haja pazes...vamos saír disto...nem que seja com umas oliveirinhas”.....mas Zé, tu e eu defendemos isso há muito, mas, como tu dizes,” se calhar somos só os dois” e agora eu acrescento,também Cavaco.
Se fôr publicado deixo um abraço para todos
Diogo
Nota:-Onde está a dúvida para não publicar?
Roger
Nota:-Onde está a dúvida para não publicar?
Roger