sábado, 23 de novembro de 2019

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LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM



«PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL - O OLHAR ANTROPOLÓGlCO»

PROF. DR. LUÍS MARQUES
Da autoria do arqueólogo Professor Doutor Luís Marques foi apresentado, no Arquivo Histórico Municipal de Albufeira o livro «Património Cultural Imateríal - O Olhar Antropológico», que objectiva «enriquecer o leitor através do aproximar os tempos remotos da Humanidade à diversidade cultural, ao multi-étnico mundo não ocidental, ao deba­te e à ação internacional pré e pós Convenção para a Salvação do Património Cultural material (UNESCO, 2003), incluindo a documentação mais significativa». A apresentação esteve confiada ao Professor Doutor A. Vermelho Corral, director da Secção de Antropologia da Sociedade de Geografia de Lisboa.

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«O REYNO DAS LETRAS: - A CULTURA LETRADA NO ALGARVE (1759 / 1910)»

PROF. DRª. PATRÍCIA PALMA
Decorreu na Auditório da Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, em Faro, a apresentação pública da obra «O Reyno das Letras: a cultura letrada no Algarve (1759/1910), de que é autora a insigne investigadora algarvia Professora Doutora Patrícia de Jesus Palma, natural de São Marcos da Serra. O ato teve a presidência da Prof. Dra. Adriana Nogueira (Directora Regional da Cultura, entidade que editou este estudo), Dr. Rogério Bacalhau Coelho (Presidente da Câmara Municipal de Faro) e Prof. Dr. João Luís Lisboa (catedrático da Universidade Nova de Lisboa, orientador do estágio de doutoramen­to, de que resultou este trabalho). O livro revela a rede de bibliotecas religiosas algarvias que contribuiu para a cultura escrita no século XVIII e «contesta a série de ideias estereotipadas, de mitos e preconceitos que davam conta de um Algarve culturalmente ausente, ísolado e desatuaíizado». Aponta de sobremodo a importância das bibllotecas religiosas dos conventos existentes nesta Diocese como centros culturais de formação e de intervenção.
João Leal

"FARO, PORTAS ABERTAS" - ARTE



A COSTELETA PINTORA ROSA TRINDADE
NO CERTAME «FARO, PORTAS ABERTAS»

Vinte e nove artistas participam na inédita iniciativa «Faro, Portas Aber­tas», visando dar a conhecer a arte-que se faz na capital algarvia.
Assim estes criadores vão ter os seus atelieres abertos aguardando os vi­sitantes não só para lhes mostrar o local de trabalho e criatividade como para interagir com eles.
Paralelamente decorrerá um programa com diversas manifestações em galerias, auditórios e outros locais permitindo uma maior convivência e troca de ideias.
O «Faro, Portas Abertas» ocorre entre 22 e 24 de Novembro e entre os artistas conta-se a conhecida Pintora e admirada professora Rosa Trindade que exerceu o magistério na nossa Escola sendo responsável pela autoria das esculturas que decoram o recinto desportivo.
O seu atelier, na Rua Gen. Teófilo da Trindade, nº 41, estará aberto entre as 11 e as 17 horas dos dias 23 e 24 de Novembro.

JOÃO LEAL

COSTELETAS CUJA LEMBRANÇA É UMA SAUDADE


O SENHOR CASTRO

Nunca lhe sabe, verdade se diga, o seu primeiro nome, mas apenas o de família. Era apenas e só e tanto bastava o Senhor Castro para nós moços costeletas de então no ini­ciar daquela década, para nós marcante, dos anos 50 do século passado. Fazia parte do grupo de «senhores contínuos» que tivemos a dita de nos aturarem e, nós, a eles numa reciprocidade contagiante, que provocava o equilíbrio das relações mútuas e que hoje são uma saudosa lembrança - Bonifácio (o chefe do pessoal menor), Vítor Tavares (marido da «menina» libânia, Arnaldo, Castro e vários outros e outras.
O «senhor Castro» era respeitado e respeitador, correto e sem grandes expensões de afectuosidade bastante cordato, cumpridor das suas obrigações e sem criar conflitos ou deles se eximir. da sua postura modelar muito beneficiávamos reciprocamente e a vivên­cia na Tomás Cabreira ou fora dela pautava-se por um clima de tranquila existência. Mo­rava então nas imediações da Praça Alexandre Herculano (Jardim da Alagoa) e tinha um filho, uns anos mais velho do que nós e, felizmente vivo nos seus oitenta e alguns anos, que fora também aluno da «nossa» Escola. O meu muito amigo Leonel Castro, «costele­ta» como nós, um grande adepto do Farense, chefiou os escritórios da FIAAL (Fomento Industrial e Agrícola do Algarve), empresa criada por outro ilustre costeleta, Aníbal da Cruz Guerreiro.
Mantive sempre a mais respeitosa estima e tratamento com o «Senhor Castro», a cuja memória, em meu nome e de quantos milhares de costeletas ele aturou, prestou o tributo da sentida admiração e de uma incontida saudade!

JOÃO LEAL