sábado, 26 de abril de 2008

17º ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO






Hoje, dia 26 de Abril, festejámos o aniversário da nossa Associação. Como sempre foi festejado na nossa Escola. O evento constou de almoço convívio na cantina pelas 13 horas, café e bolo de aniversário no bar (Sala de Convívio) e cantámos os parabéns. Às 15 horas deu-se início à sessão solene no Auditório da Escola para entrega do “Prémio Melhor Aluno 2006-2007” cujo patrono é o Professor Américo.
Depois dos discursos dos Presidentes, o Jornalista João Manjua Leal falou sobre o perfil do Professor Américo, não descurando os nomes de alguns bons Costeletas.
O José Felix, representando o Patrono do prémio, entregou à aluna VERÓNICA MORENO o envelope com o prémio no valor de 400 Euros, a medalha da Associação com a placa gravada do evento, com o nome da aluna, e o respectivo Diploma de Valor.
Para finalizar a sessão a Rosinda Vargues cantou canções de Zeca Afonso, e fados, acompanhada à viola pelo seu marido o Costeleta Luciano Vargues.
Rosinda cantou e encantou!
Foi mais uma bela jornada,

Rogério Coelho

À CONVERSA COM A COSTELETA


ISABEL COELHO

Saí do Hotel às 11 horas e, como de costume, fui direito ao café Aliança onde costumo encontrar o meu grande amigo Reinaldo Tarreta, a quem devo um euro, que me emprestou para pagar o estacionamento do carro..
Os cafés estavam fechados.

Peguei em mim e fui ver o café Batata, passando ao lado da Mercearia Aliança, que era no meu tempo de rapaz, o mais categorizado estabelecimento do ramo alimentar da cidade, a começar pelo proprietário, o Senhor José Pedro da Silva, que foi o que se pode dizer, um enorme senhor.

Não menos dignos eram os seus principais empregados, o Sr. Gabadinho, o Sr. Guerreiro, o Sr. Glória e o Sr. Sérgio.

Outro estabelecimento deste género e de estatuto não inferior era a Casa das Manteigas do Gago da Mercearia, na Rua de Santo António. E a propósito dos “gagos”, há que recordar o Gago da Rua Filipe Alistão, junto ao Largo de S. Pedro, em ramo de negócio semelhante, que era Pai do Dr. Lourenço Gago, que em Lisboa onde se radicou, conseguiu o título de campeão nacional de bilhar.

O café Batata estava fechado e voltei para trás. Encontrava-me agora em frente do Hotel Faro, ex Hotel Aliança, e olhando em redor, vi o local do antigo café Coelho, onde a minha mãe, quando vínhamos à cidade e ali desembarcávamos da camioneta, me dizia, João vamos comer um bolo de arroz ao coelhinho, a minha mãe gostava da paródia, e lá íamos, eu e ela, ao café, e a minha mãe pedia dois bolos e, recebendo a mercadoria dizia-me toma lá João.

A Minha mãe... que saudades.

Estava eu nesta, com uma lágrima, ou duas , ou três, ou cem pela face abaixo, quando me passa pela frente o João Coelho, taxista e ex jogador de futebol do Farense, que uma vez me tinha dito que estava àrrasca do menisco, mas que tinha um sonho, ser na vida o que foi o Marlon Brando no filme “Há Lodo no Cais” .
João, festa do 25 de Abril, onde é? E ele, em Querença. Tens aí o taxi? Ya meu. Vai buscá-lo. E fomos ao chouriço assado em Querença.

E lá estavam o mano Roger e a esposa, a minha colega de turma, a Isabel Coelho. Foi conversa até às tantas.

Assim:

Isabel, lembras-te do nosso quinto ano a português com a Drª Almira?

A Drª Almira foi uma extraordinária professora e poetisa, um pouco nervosa pela responsabilidade do desempenho da função de professora, mas foi uma grande mulher. Ensinou-nos muito e eu, particularmente, estou-lhe muito grata.

A malta do nosso tempo?

As Maias estão em Lisboa, a Pisa e a Maria do Céu Matos Cartuxo não as tenho visto, a Susana Moreno dos Braciais estou às vezes com ela e disse-me que lhe faleceu a Mãe. De resto andamos por aí...

Qual a tua relação com a cidade?

É boa. Nos tempos livres, encontro-me com as amigas, a Associação e as suas comemorações dão-me o seu trabalho, só que o meu marido agora caiu uma queda na nossa quinta em Belmonte e ia-se matando, mas já passou... eu gosto da cidade, nasci aqui, tenho aqui os meus familiares, conheço toda a gente e as pessoas conhecem-me a mim. Às vezes encontro o Jacinto da cortiça, o Herlander Estrela da Pensão Montlander, o Joreca e outros moços do nosso tempo. A cidade é simpática, dispõe de Biblioteca Municipal, com possibilidade de utilização de livros, informática. e outros.

A vida, em geral?

Vai bem, obrigado. Eu e o Rogério estamos aposentados. Somos um casal amigo. A vida, num certo sentido, exige de nós e teremos de nos entender com ela.. Poderá haver atropelos entre o casal, ou até mesmo com terceiros, mas até agora temos sabido resolver os assuntos que a nós dizem respeito. A vida é para ser vivida com amor. Entendamos amor aqui como sucedâneo da palavra respeito. Esta, é uma palavra, que tem cabimento em todo o lado. Na nossa vida profissional, na política, nas relações de trabalho, na estrada quando vamos a conduzir, é fundamental que haja respeito, o que , aliás, é uma coisa simples. Respeita é estar de acordo com a lei, e submetermo-nos às norma s emanadas pelas autoridades. Num certo sentido e visto por um certo prisma a vida é fácil de levar a bom porto.

Os domingos e feriados como hoje?

São como vês, passados em família, nós mais o Smart. Nesses dias saímos de casa, vamos dar uma volta, arejar, como se diz por aqui, se encontramos amigos conversamos um pouco, desenferrujamos, porque, com o sabes, nós precisamos de conviver, trocar ideias sobre as coisas da vida, do mundo em geral, precisamos inclusivamente de ouvir os outros, precisamos de participar, de partilhar, de ser solidários, precisamos de lutar por uma sociedade melhor, precisamos de acompanhar os nossos netos na escolha do caminho profissional, de lhes incutir hábitos saudáveis de comportamento no âmbito social, precisamos de estar atentos ao que se passa na nossa freguesia e Município e, inclusivamente participar em reuniões decisórias de carácter geral e outras .....

Muito bem. Queres deixar alguma mensagem especial para o nosso blogue?

Gostava que os colegas participassem mais, que contassem uma história para publicação, que dessem ideias, em suma que nos ajudassem porque o blogue é um espaço importante para união do nosso espírito costeleta. E gostava que lá aparecessem todos os cursos desde os anos quarenta até agora. E que investissem no espírito costeleta, conhecendo os feitos de muitos bons alunos que a Escola teve, porque felizmente a Escola não é só Aníbal, mas também Brito Afonso, Herlander Estrela, João Vitorino Bica e muitos outros...

Gostei .E despedimo-nos.

Texto de
João Brito Sousa

TEMA PARA DEBATE


VALEM MAIS AS VIDAS DO QUE OS LIVROS
Agostinho da Silva.

Defende Cleantes a opinião de que em nada nos interessam as ideias dos homens e que acima de tudo devemos pôr o seu carácter, a honestidade e a firmeza, a independência e a lisura do seu procedimento. Se de política tratamos, Cleantes, que, por definição, é honesto, sentir-se-á muito bem representado ou muito bem governado não por aquele que, incluindo nos seus programas de eleição ou nas suas declarações ideias que perfeitamente se harmonizam com as dele, depois aparece apenas como um membro de toda a raça infinita dos que sobem por fora, mas por aquele que, tendo-o porventura irritado com a sua maneira de pensar, em seguida vem habitar a ilha minúscula dos que sobem por dentro.

Se de dois candidatos que se apresentam, um está no partido contrário ao nosso mas é um honesto, seguro cidadão, e o outro se proclama correligionário, mas nos deixa dúvidas sobre a integridade moral, diz Cleantes que ninguém deve hesitar: o nosso voto deve ir para o que dá garantias de uma fiscalização séria dos negócios e não deixará que se maltrate a Justiça.

Sobretudo se formos moralistas, isto é, se acreditarmos que o mundo se salvará pela moral; e, como cumpre a moralistas, se quisermos que o mundo se salve pela moral.

MEU COMENTÁRIO

Em termos de campesinato dizia-se que “mais vale o corrido que o lido”. Em termos de conhecer as diversas soluções da vida, concordo que será mais válido o corrido, ou a vida vivida, do que as experiências passadas a escrito a favor de terceiros.

Mas é preciso deixar aos vindouros as nossas experiências vividas e nesse sentido teremos de as deixar escritas E isto também vale..

Quanto ao candidato honesto e ao outro que deixa dúvidas, concordo que não haverá dúvidas. Escolheremos o homem honesto. Mas é uma matéria difícil.. e ainda não acertamos o passo.

E isso é bem visível.

Texto de
João Brito Sousa

QUEM NÃO SE LEMBRA DELE?


JOSÉ MANUEL SERÔDIO

COSTELETA de fato azul escuro e camisola de gola alta, branca, no Inverno
Licenciado em Contabilidade pelo ISCAL, onde colaborou na feitura das INSTITUTAS, versos que ridicularizavam os professores. Ao professor de Cálculo Financeiro, que tinha a alcunha de menos dois, parece-me que foi ele fez ele estes versos.

Assim,

Meu caro Prof Gonçalves Pereira
Como tu não tive mais nenhum
Não sei qual vai ser a maneira
Hás-de passar de menos dois a menos um...

Professor de Contabilidade na Escola Comercial e Industrial de SILVES
Empresário na área da prestação de serviços em ALBUFEIRA

Um grande homem e um grande amigo.

Para o "Zé Manel Charrinho" aí vão as saudações costeletas.
Texto de
JOÃO BRITO SOUSA

CONTADO POR UM COSTELETA


O nosso bom amigo ALFREDO PEDRO, tem uma fotografia tirada em GUERREIRO DE RIOS fazendo o pino sobre o dorsal de um burro.

Do outro lado vê-se a Espanha, diz o ALFREDO

Aí lhe mando uma foto de um burro

Falta o pino.

ALFREDO, diz a verdade...
Anda fazias no burro o pino
Com essa tua idade
Como o fizeste em menino?...

Com todo o respeito do mundo, aí vai um abraço para um grande amigo.

Levanto o copo e brindo à saúde do casal.

Saudações Costeletas
Teu amigo
João Brito Sousa