CHEIRO A CASTANHAS
O fumo e o cheiro a castanhas assadas costumava invadir a Rua de Santo António. Era fácil saber onde as comprar, pois a presença do assador sentia-se a muitos metros de distância. Bastava seguir o nevoeiro.
Hoje percorri a mesma rua na esperança de, a cada canto, encontrar um... Encontrei. Um. Perdido numa rua que, não sendo grande, se torna gigante perante a estranheza do presente.
Se estavam boas? Souberam a um futuro incerto e a um "seja o que Deus quiser!" Haja esperança e, para o ano, nevoeiro com aroma a tradição.
Margarida Vargues
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