segunda-feira, 31 de agosto de 2020

CRÓNICA DE JOÃO LEAL



ENTRE A RUA DO CASTELO
E O LARGO DE SÃO FRANCISCO

          É ali, na zona que alojou um dos arcos da «Vila-a- Dentro» (Arco da Vila, Arco do Repouso e Portas do Mar ainda subsistem) demolido nos anos 30 do século XX por via da instalação da extinta Fábrica da Cerveja e se cruza com o Largo de São Francisco, num horizonte vasto e aberto sobre a Ria Formosa que, desde há meses, se encontra tudo às escuras, com total supressão da iluminação pública.
          Desde logo a nossa ideia vai para a falta dos chamados «zeladores» (Grelha, Valdemar e outros), que eram zelosos funcionários municipais, os quais informavam o executivo das faltas e pela sua imediata supressão. Não sabemos se nas sucessivas reformas administrativas tal cargo foi eliminado, mas lá que fazem falta... fazem.
          Zona de grande atratividade turística ou de recreio, ela comporta todo um vasto movimento que se estende desde o interesse pelas várias apetências (monumentos, serviços, restauração, religiosidade, infraestruturas culturais e de lazere outras). Saem-se de áreas de desejada iluminação pública ou privada para um escuro total e indesejável, com todos os perigos que tal comporta.
          Importa sim é que de imediato seja reposta a iluminação naquela área pelas razões invocadas. E já agora quando o fizeram não se esqueçam do que acontece com o Monumentos aos Militares Mortos...
                                                      João Leal

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