Pelo Alentejo e Algarve mais interior,
Por montes, vales e lugares andou,
Só, acompannhado dum equipamento de som,
E dum indispensável gravador!
Que fazia aí o jornalista?
Da RDP - Antena 1, de Portugal,
Entrevistava seguindo qualquer pista,
E ouvia, o analfabeto e o simples rural!
Ouvia, falava e gravava,
Punha no ar estórias de pasmar
Que cada um atónito escutava
Era para todos música de embalar!
Vozes, sons, quais mais amados,
Nos nossos ouvidos ecoavam,
E todos fortemente hipnotizados.
Tal programa não mais largavam!
Em Hameln houve certo dia,
Um caçador de ratos
encarregado
De exterminar os ratos que
nela havia,
Caçador por todos muito
afamado!
O caçador fez com a autarqula,
Um contrato que dizia:
"Ele todos os ratos destruiria"
E depois, enorme quantia
receberia!
O caçador duma flauta puxou,
E com ela começou a tocar
Dela uma música sublime soou
Ouvindo–a,
todos os ratos o começaram a acorrpanhar!
O homem, andando, num rio entrou,
Todos os ratos atrás dele seguiam,
Resultado: todos e cada rato se afogou,
Era o que os cidadãos queriam!
Para homens e ratos comparar,
Contei esta lendária estória
Também nós nos deixamos inebriar,
Ouvir "lugar a Sul" foi uma glória!
Morreu o Rafael Correia?
Não! Ele na RDP 1 foi genial
Talento igual sempre escasseia
O Rafael tornou-se imortal!
Manuel Inocèncio
Manuel Inocèncio
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