OS FAZEDORES DE MISÉRIA
Caiu em inaptas mãos a coisa pública;
Repleta de criaturas
insignificantes;
Muitos não gerem bem a nossa
república;
Pessoas medíocres, impostoras e
arrogantes.
Indivíduos que falam, falam, têm
muita léria,
Mas daí não advém nada de bom ou
novo,
Não passam de meros fazedores de
miséria,
Para a ruína levando grande parte
do Povo!
Eles devoram, delapidam, a
riqueza destroem,
A sociedade definha – isso é bem
de ver;
Todos ralham, há muitos que
enlouquecem,
O desânimo campeia – é o salve-se
quem puder!
As gentes barafustam, mas estão
peadas,
Cortaram-lhes as saídas, estão
sós na rua!
É muito difícil aguentar estas
paradas,
Com tanto roubo, corrupção e
falcatruas.
Eles tudo devastam, da noite ao
dia;
Gastam, gastam duma maneira
perene,
Por mais que embolsem, nada os
sacia,
Se pudessem tiravam-nos até a
pele!
Que fazer perante tal situação?
Se por eles não morremos de
amores?
Então é aproveitar a primeira
ocasião,
Para despedir todos os
treinadores!
Por tal razão, o ânimo é de
manter,
A uma baixa, segue sempre uma
alta maré,
A toda a hora a coisa se pode
inverter,
Tenhamos garra, coragem e muita
fé!
IN Poesias Deste Tempo
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