domingo, 17 de novembro de 2024

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE

O BOXE PROSSEGUE COM «OURO» EM OLHÃO


     A memória primeira que temos do boxe referente a Olhão entronca no saudoso médico, Dr. Manuel Guita, que foi campeão nacional desta modalidade na sua juventude. Uns punhos de oiro num coração de oiro como o possuía o saudoso clínico, que sempre o foi uma referência positiva na hoje Cidade de Olhão. Ainda Vila o era e não nos olvidamos dos duelos de boxe entre Olhão e Faro, dois centros com um escol de atletas de alta qualidade. Eram os tempos a que, a nível mundial, brilhavam os nomes do aljezurense / monchiqueiro (?) José Luís (luta livre) e do tavirense Carlos Rocha (boxe). 

Em Olhão brilhavam entre outros os «ilhéus» e irmãos Belchior (envolvido numa romântica história de amor, que o levou e a amada, numa frágil embarcação até ao Brasil e Salazar. Bastos combates assisti no Cinema - Teatro, em Olhão e na esplanada do Teatro Lethes (hoje parque da CVP).

A capital algarvia tinha igualmente um par de grandes boxeurs. entre os quais Hélder Grelha, João Carlos («Bajolo»), Mário da Encarnação, etc.

Vem este «arrazoado» a propósito da brilhante presença da equipa do Clube de Artes Marciais - Ninja Taijstsu de Olhão, nos Campeonatos Nacionais disputados na «Princesa do Lima», essa maravilhosa cidade que é Viana do Castelo. Ali conquistaram os jovens olhanenses Artur Wyk , a «Medalha de Ouro», enquanto os seus colegas João Disril e Rui Murta as «Medalhas de Bronze». Um feito invulgar que nos leva a expressar as mais efusivas felicitações aos atletas e a esta colectividade olhanense.


                                                                                    JOÃO LEAL

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