terça-feira, 23 de junho de 2020

COISAS DA TOMÁS CABREIRA





«ERAM 200 IRMÃOS»

       A memória do filme português «Eram duzentos irmãos», realizado em 1952 por Armando Vieira Pinto, também autor do argumento, película que versa a vivência de um curso de cadetes da Armada no Navio Escola «Sagres» trouxe-me á lembrança de como eram fraternos os sentimentos entre quantos frequentavam a Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira.
       Curiosamente existiram muitos «costeletas», ao nível de alunos, professores e funcionários que eram mesmo «irmãos de sangue». Entre outros ocorrem-nos os casos das «gémeas da Fuseta, uma das quais era a Divina»; dos Sousas gémeos, naturais de Loulé e que foram gerentes do Montepio Geral, em Faro; dos Molarinhos, o António, o mesmo velho e do José, meu vizinho fronteiro na Rua General Teófilo da Trindade; dos Zambujais, o Chico, professor e caricaturista, já falecido e do Mário, escritor e jornalista; dos Campos, um dos quais destacado futebolista do Farense e do Olhanense; dos Bicas, com o António, professor e jornalista e o Orlando, autor de livros sobre tácticas e leis do futebol; dos também estoienses Quinta Rodrigues (o Valério, acordeonista e Inspector de Finanças e o irmão mais novo, o Virgílio); dessa figura e homem da nossa Associação, fundador e director do «Costeleta», o professor Franklin Marques e a sua irmã, também professora Luísa; o Miguel Tinoco, artista dramático e a irmã, Maria da Conceição, casada com o Paixão Pudim; o Mestre Fernando Mendonça e o irmão, advogado, um dos fundadores da nossa Associação; os Coroas, professores, com o Engenheiro José da Campos Coroa e o irmão médico Emílio; os Pedro, dos quais o mais velho, o Francisco, foi Chefe da Secretaria da Tomás Cabreira e o Alfredo, sempre presente nos nossos encontros; os Piloto, com o Júlio, um dos «homens costeletas de Lisboa» e a irmã; os também Piloto, de Olhão, com o professor Eng. Diamantino e o «caçula», o Raúl; os Germano, com o mancebo e a Manuela; as Martins, com as duas irmãos, que moravam na Alameda e a Antonieta é viúva do Bernardino («Queixinho»); os Gonçalves, com o falecido Jacinto a liderar o clã...
    E tantos, tantos outros casos, de irmandade, que me não ocorrem e pelos quais peço a todos os colegas, os lembrem, trazendo os seus nomes para o blogue, esta janela de saudade e de lembrança!
                                               JOÃO LEAL

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