«UM
CHEIRINHO A ALGARVE...»
Não
raro temos assinalado nestas colunas inúmeras e constantes deficiências que os
CTT, de uma incomensurável prestabilidade pública, des-de que criados há alguns
séculos, nos ditos «tempo dos Afonsinhos», nos brindam . É uma prática constante
e quotidiano, motivadora de elevados prejuízos e transtornos, quer de ordem
social como económica e ou afectiva.
Ainda
nestes dias de pandemia, não obstante não vermos qualquer relação ou
interferência entre o implacável Covid 19 e os CTT, a crítica fundamentada e
assente em pertinentes razões assume-se em plenitude. No nosso pessoal
assiste-se ao desplante de o «Times» que é expedido de Vila Real de Santo
António às 4ªs feiras chegando ao destinatário apenas na 3ª feira ou seja quase
uma semana após iniciar um percurso de menos meia centena de quilómetros!
Mas
hoje, porque o é de toda a justiça fazê-lo, os Correios merecem o nosso elogio
e o nosso agradecimento. É que foi editada uma emissão filatélica com
«cheirinho a Algarve» com a temática da gastronomia tradicional mediterrânica.
Um deles é dedicado ao saboroso e apetitoso «arroz doce estoiense», referente
ao conhecido doce feito na típica Vila de Estoi e o outro ao licor da flor de
laranjeira, uma aromática e digestiva bebida de «beber e chorar por mais». O
inebriante aroma à algarvia flor da laranjeira mantém-se activo por algum
tempo, constituindo uma surpresa na edição filatélica em referência e aplauso.
A edição de cada selo («arroz doce à estoiense» ou «licor de flor de
laranjeira) teve uma tiragem de cem mil exemplares.
Não
sabemos a quem foi o responsável dos CTT que coube a feliz ideia. Mas os nossos
parabéns são-lhe devidos!
Joáo Leal
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